Esta foi a primeira Feira do Livro realizada pela autarquia e inseriu-se nas comemorações do dia internacional do livro e do direito de autor. “Promover a leitura e a literatura, apoiar os autores locais e incentivar os mais novos a adotar hábitos de leitura”, são alguns dos objetivos da política que o atual executivo pretende realizar neste sentido.

Telma Madaleno, chefe da Divisão da Cultura, Juventude, Desporto e Educação da Câmara Municipal da Covilhã e uma das organizadoras do evento relembrou que “a Covilhã sempre foi uma cidade de escritores” “e que pela quantidade de livros que se têm editado nos últimos tempos, continuamos a ser”, por isso, “é de todo o interesse que a autarquia continue a apoiar estas iniciativas”, defendeu.

O evento contou com a participação de vários autores, livrarias locais, escolas e jardins-de-infância do concelho e uma escola de ballet. Para além disto, contaram com momentos musicais e fizeram dois livros gigantes. As páginas para estes dois livros ficaram a cargo dos agrupamentos de escolas, tendo os alunos escrito ou desenhado sobre o livro que mais gostaram de ler.

“É de saudar este tipo de iniciativas”, são importantes pois trazem “os escritores para junto das pessoas que leem as palavras que nós vamos escrevendo quando estamos sozinhos”, afirma Ivo Rocha da Silva, diretor-adjunto do Jornal de Belmonte e escritor participante na feira.

Acrescenta ainda que a feira “deveria ser mais extensa” e que a organização e a promoção do evento poderiam “ter sido feitas com um bocadinho mais de antecedência”.

Muitas foram as pessoas que passaram pelo centro da cidade para visitar a Feira do Livro. “Isto é também uma forma de dinamizar o centro histórico”, conclui Telma Madaleno. A Feira do Livro está de volta no dia 1 de Maio, Feriado do Dia do Trabalhador, no Jardim Público da Covilhã.