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Histórias e vivências dos “Leões da Serra”
Vânia Marques · quarta, 18 de mar?o de 2015 · No âmbito do 6º aniversário do site do Sporting Clube da Covilhã (SCC), a Biblioteca Municipal da cidade recebeu para um debate alguns representantes do clube. Carlos Miguel Saraiva, Pedro Taborda, João Manuel Salcedas e António Fazenda fizeram parte do quadro de convidados que conversaram sobre o clube serrano. |
Convidados: Pedro Taborda, João Salcedas, Nuno Miguel, António Fazenda e Carlos Miguel Saraiva (Foto: Filipe Pinto - Foto Académica) |
22013 visitas Carlos Miguel Saraiva coordena, há seis anos, o site sobre o Sporting da Covilhã. O coordenador apresentou ao auditório a história de como surgiu o atual clube. Em 1922 existiam três clubes na Covilhã: o Vitória Luso Sporting, fundado por Ernesto Cruz, composto principalmente por empresários; o Montes Hermínios, constituído por operários; e o Estrela Futebol Clube, que deu origem ao atual SCC. Em 1923, o Sporting da Covilhã é oficializado como oitava filial do Sporting Clube de Portugal. Carlos Saraiva explica ainda que as receitas dos primeiros jogos revertiam a favor de causas sociais e que só a partir de 1935 o clube entra nos campeonatos. Após uma breve introdução à história do clube, iniciou-se um debate entre os restantes convidados. O atual capitão e guarda-redes do SCC, Pedro Taborda, garantiu que “sempre quis jogar no clube” onde o seu pai (Guilherme Taborda) jogou, e que é “com grande satisfação” que joga na terra onde nasceu. Para o capitão, o principal objetivo do clube é a subida de divisão, e “é isso que se tem tentado fazer nos últimos jogos”. Pedro Taborda declarou ainda que “o apoio da população e a mobilização da cidade” são a chave principal para atingir esse objetivo. João Salcedas, antigo jogador e capitão do SCC (1981-1987), garantiu que “fica muito feliz por fazer parte do clube”, pois este “pertence a grande parte da sua vida”. Neste momento, o mais importante “é criar, com estas iniciativas, uma grande envolvência por parte da população”, afirmou o ex-capitão. João Salcedas apelou a que toda a gente apoie o clube, pois “nesta época, o SCC tem um excelente plantel, uma excelente equipa técnica e uma direção que está a trabalhar muito bem” para atingir os objetivos. António Fazenda, também ele ex-jogador e capitão do SCC (1966-1979), mostrou a sua opinião relativamente ao facto de o clube serrano deixar de jogar no Estádio Santos Pinto, para jogar no Complexo Desportivo. “Para quem andou quase quinze anos a jogar no Santos Pinto, quando cheguei ao Complexo, senti-me perdido”, garante o ex-jogador. Pedro Taborda também revelou a sua opinião relativamente a esse assunto, explicando que “o Santos Pinto é a casa do SCC, e o Complexo é para os habitantes da Covilhã e arredores”. Outro motivo para a preferência pelos Santos Pinto é que “as pessoas identificam melhor os jogadores e o apoio das pessoas sente-se melhor” remata o capitão. Terminada a discussão entre os convidados, o orientador do debate, Nuno Miguel, passou a bola para o público. José Manuel Moura, sócio do SCC, felicitou o grupo que organizou a história do clube e enfatizou que “estas iniciativas têm uma extrema importância no sentido de conseguir fazer evoluir a massa social do Sporting Clube da Covilhã”. O sócio afirma que a expectativa que tem é que “se consiga fazer chegar, ainda mais, as pessoas ao clube”. Entre os dias 2 e 31 de Março estará visível, na Biblioteca Municipal da Covilhã, uma exposição de 21 painéis sobre a vida dos “Leões da Serra”. |
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