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UBI e Laboratório de Engenharia Civil de Cabo Verde assinam protocolo
Francisca Genésio e Rodolfo Pinto Silva · quarta, 11 de mar?o de 2015 · @@y8Xxv As duas entidades vão colaborar na troca de conhecimento e experiências. O acordo surge depois da UBI ter participado na monitorização da erupção vulcânica da Ilha do Fogo. |
![]() O protocolo foi assinado no início do mês |
22038 visitas A Universidade da Beira Interior (UBI) estabeleceu um protocolo com o Laboratório de Engenharia Civil de Cabo Verde (LECCV). O acordo assinado no início do mês, na sequência de uma visita do presidente do organismo daquele país africano à UBI, e prevê partilha de informação científico-técnica e experiências entre técnicos do LECCV, alunos e investigadores da Faculdade de Engenharia. “Temos uma comunidade estudantil de Cabo Verde bastante importante na UBI e obviamente que há uma maior facilidade dos alunos provenientes de lá encontrarem pontos de referência para futuros trabalhos no País. Também pode funcionar na troca de transferência tecnológica daquilo que é conhecido entre as duas entidades, que obviamente vai dar projetos, desenvolvimento científico e, esperemos, uma cooperação em termos de trabalhos futuros”, explica Pedro Gabriel de Almeida, docente da UBI. A assinatura do protocolo teve lugar a 2 de março, dia em que Jair Rodrigues passou pela UBI para participar numa palestra sobre a erupção do vulcão do Fogo, em Cabo Verde. O docente da UBI Rui Fernandes liderou a primeira equipa multi-institucional e pluri-disciplinar que ali se deslocou para registar e monitorizar a evolução da crise vulcânica, ação elogiada pelo presidente do LECCV. O responsável lembra que “toda a ajuda que chegou na altura foi muito válida”, tendo a UBI levado a Cabo Verde experiência que não existia no país. “Foi uma grande contribuição e, no futuro, vamos conseguir prever e observar melhor o vulcão”, acrescenta. As missões dos elementos da UBI consistiram, na fase inicial, no estabelecimento de equipamentos, rede de observação e, depois, recolha de dados e manutenção dos equipamentos. “Mais tarde, um aluno de mestrado, com a ajuda de técnicos de outras instituições, colocou uma instalação semipermanente de um equipamento que ficou junto da cratera vulcânica que esteve em funcionamento”, explica Pedro Gabriel de Almeida. “Além da experiência pessoal, que é inolvidável, em termos institucionais conseguimos uma experiência de recolha científica e desenvolvimento tecnológico de compreensão do próprio fenómeno”, destaca Pedro Gabriel de Almeida, lembrando que “os próprios alunos tiveram experiência no campo na utilização dos equipamentos e da recolha dos dados”. |
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