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À descoberta do coração com o UBIExperiências
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 11 de mar?o de 2015 · @@y8Xxv Conhecer a UBI por dentro e aprender com o que se ensina e investiga. É este o propósito do programa UBIExperiências que, na sexta- feira, recebeu na Faculdade de Ciências da Saúde uma turma do 9.º ano da Escola Campos Melo. “Virar um coração do avesso” é apenas uma das 95 propostas da Universidade da Beira Interior para os alunos dos níveis de ensino abaixo do Superior. |
Os alunos da Campos Melo passaram parte da manhã a conhecer o funcionamento do coração |
21979 visitas Equipados a rigor de bata verde, um grupo de alunos do 9.º ano da Escola Secundária Campos Melo, da Covilhã, está no Laboratório de Anatomia a ouvir falar do funcionamento do coração. Minutos mais tarde, vão juntar às batas um par de luvas para dissecar alguns destes órgãos e, juntamente com a palestra de Eduardo Cavaco, um pequeno teste e a ajuda de equipamentos usados na Faculdade de Ciências da Saúde (FCS), para ficar a conhecer um pouco melhor como trabalha este elenco fundamental do corpo humano. Foi mais uma sessão do programa UBIExperiências, criado pela Universidade da Beira Interior (UBI), para mostrar aos alunos do Ensino Secundário o que se faz nos diversos cursos da Academia. As vindas à UBI têm-se sucedido e, desta vez, a marcação foi para a FCS. Foram horas diferentes daquelas a que estes estudantes estão habituados e que resultaram em mais do que uma simples visita de estudo: houve aprendizagem num ambiente laboratorial e serviu para complementar aquilo que os alunos estavam a estudar no âmbito da disciplina de Ciências Naturais.
APRENDIZAGEM VISUAL “Ajudou-me a perceber o funcionamento das veias, da maneira como o sangue entra no coração. É confuso e aprendemos de uma maneira mais visual”, explica Júlia Fonseca Borges, uma das alunas que participou na sessão. Esta pode ser uma das opções dos professores dos níveis de ensino Básico e Secundário ao escolherem uma das propostas do UBIExperiências. Aproveitar o momento em que trabalham determinadas matérias para visitar a UBI, que contribui para explicar ou rever a matéria dada, a partir da investigação que ali se faz. Foi o que aconteceu na visita da última sexta-feira, dia 6. Explica Regina Almeida, a docente da Campos Melo que levou os alunos à UBI, que este tipo de propostas ajuda a aprofundar os conhecimentos. “Nós já tínhamos falado destes assuntos, mas agora vieram consolidá-los”, refere a docente, acrescentando: “É uma atividade diferente. Puderam sair da escola e aprender de forma diferente”. Eduardo Cavaco confirma este apoio aos graus de ensino pré-universitário. “A Faculdade de Ciências da Saúde tem outras propostas, mas houve uma preocupação no sentido de ir ao encontro dos programas curriculares das escolas e de haver a facilidade de realizar algumas aulas práticas que, muitas vezes, não conseguem fazer”, explica o docente da FCS-UBI, salientando que isso também “é muito bom” para a Universidade que abre as portas e interage com a comunidade local, “contribuindo para o enriquecimento pedagógico e curricular destes alunos”.
SESSÃO INTERATIVA Uma sessão que correu bem, com muita animação como se viu. Os alunos cumpriram as tarefas previstas pela atividade e a boa disposição era notória. “Nós procuramos criar um programa que seja interativo, que seja didático e que ao mesmo tempo os entusiasme. É isso que estamos a observar”, salientou Eduardo Cavaco, ainda a sessão não tinha terminado. “Estão entusiasmados e a participar, mas para isso temos de criar todo um ambiente diferente de uma sala de aula, desde o vestir da bata, estar no anfiteatro anatómico, contactar com uma realidade que é muito diferente daquela que eles encontram numa sala de aula”, acrescentou. Tudo isso acompanhado do equipamento da FCS, como o software do coração virtual e outras tecnologias de ponta. Uma forma de divulgar as condições que existem para estudar na UBI. Júlia Fonseca Borges nunca tinha visitado a Faculdade de Ciências da Saúde e para esta covilhanense, que até quer seguir para Medicina, a visita serviu para conhecer uma instituição que pode ser o seu local de formação, porque gostou do que viu. |
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