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Piscina Municipal da Covilhã reabre após primeira fase de obras
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 4 de mar?o de 2015 · Obras na Piscina e reparação do elevador de Santo André estiveram em análise na Assembleia Municipal que teve como ponto mais polémico o regulamento do orçamento participativo. |
21960 visitas A Piscina Municipal da Covilhã reabriu na segunda-feira, dia 2, depois da realização de obras de beneficiação. A infra-estrutura esteve encerrada nos últimos meses por deficiências no equipamento. Na sessão da Assembleia Municipal de sexta-feira, dia 27, o presidente da autarquia referiu que o espaço tinha deficiências que colocavam em causa as condições de saúde dos utilizadores. A remodelação implicou trabalhos na caldeira, rede de gás, colocação de dois novos acumuladores, substituição de tubagens e colocação de sistema antilegionela, “que não tinha”, segundo o Vítor Pereira. A Piscina “não é só um problema de comodidade, mas de segurança e saúde”, sublinhou o autarca, criticando o estado em que encontrou a Piscina, cuja segunda fase de obras poderá custar “cerca de 700 mil euros”. Os cerca de 700 utilizadores já foram informados da reabertura e os que pagaram antecipadamente terão direito a um crédito no dobro do valor pago, ainda segundo Vítor Pereira. Outro equipamento a ser alvo de reparação será o elevador de Santo André. Parado também há alguns meses, o equipamento que liga a Rua Marquês de Ávila e Bolama à zona do Mercado Municipal, estava à espera reparação do motor “raro e caro”, classificou Vítor Pereira e deve começar a ser arranjado esta semana. “A manutenção de todos os elevadores da cidade rondam o meio milhão de euros por ano”, salientou.
ORÇAMENTO PARTICIPATIVO POLÉMICO O debate mais acalorado da sessão da Assembleia Municipal aconteceu com a discussão do regulamento do orçamento participativo. Em dezembro, o tema tinha sido adiado para que os partidos com assento no órgão debatessem as regras deste processo, no âmbito de uma comissão. Apresentado agora, mereceu críticas de Vítor Pereira: “Apresentei um documento de boa-fé e convicto de que seria aperfeiçoado e não boicotado”. Seguiu-se mais de uma hora de discussão com os elementos das várias bancadas a digladiarem-se acerca das responsabilidades da nova versão do regulamento. Vítor Reis Silva, da CDU, rejeitou a afirmação do presidente da Câmara, manifestando-se convicto que os membros da comissão “estiveram de boa-fé a trabalhar no documento”. Do movimento “Acreditar Covilhã”, João Bernardo disse que “quem rejeitou este regulamento assume a responsabilidade por não haver orçamento participativo” e Francisco Moreira (PSD), lembrou que estava de acordo com a proposta inicial emanada da Câmara e apenas fez apenas uma alteração. Em resposta aos vários reparos, José Miguel Oliveira (PS), considerou que “a comissão ultrapassou aquilo que era o seu mandato em termos da elaboração do mesmo” e não “estão plasmados os princípios da primeira proposta apresentada à Assembleia”. No final da discussão, votou-se e o documento foi rejeitado pela maioria dos deputados. Palavra final para o presidente da Câmara da Covilhã: “Eu quero que os cidadãos da Covilhã decidam. Irei levar ao executivo uma carta de princípios do orçamento, à semelhança do que acontece noutros municípios, que na prática é um regulamento simplificado e que vai funcionar”. |
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