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Carlos Pinto defende aposta em núcleo especializado para os têxteis
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 4 de mar?o de 2015 · @@y8Xxv O antigo presidente da Câmara da Covilhã esteve no Museu de Lanifícios para falar do setor que foi a face da cidade e lançou ideias para manter a tradição. |
Carlos Pinto foi o convidado da última Tardes de Quinta no Museu, no dia 26 |
21969 visitas A Covilhã deve continuar a apostar nos têxteis e desenvolver um núcleo especializado nesta área. A ideia foi defendida por Carlos Pinto, mais conhecido pelas lides política e autárquica, mas que esteve no Museu dos Lanifícios da Universidade da Beira Interior para falar deste setor. A palestra, mais uma edição das Tardes de Quinta no Museu, intitulou-se “No Museu in situ lanarum fabricae”, e teve lugar num espaço onde o antigo presidente da Câmara da Covilhã começou a trabalhar, ainda no tempo em que o espaço era uma fábrica. E no Museu, Carlos Pinto falou da evolução e da história dos têxteis no estrangeiro, em Portugal e, naturalmente, na Covilhã. Desde as fábricas às personalidades que contribuíram para um setor que formatou a cidade e a região. No final, falou do futuro. “De têxteis avançados, multifuncionais, os compósitos têxteis, os têxteis biomédicos. E aqui, realmente, nós temos uma grande esperança naquilo que o UBIMedical pode fazer em ligação com a Faculdade de Ciências da Saúde. Também na questão do desenvolvimento dos polímeros e das fibras, onde eu creio que não está tudo descoberto”, disse. A Covilhã é então um espaço ideal para que Portugal continue a desenvolver o setor, tal como acontece na região do Minho. A primeira mais dedicada “às lãs e às fibras, a segundo ao algodão”, apoiadas nas instituições universitárias que sedeadas em ambas. “Devem criar-se núcleos de competências e de especialidade empresarial, mas que têm que constituir-se como elementos de uma política industrial para o País. Ou seja, o Governo não pode ficar alheio a esta necessidade de termos o aproveitamento daquilo que são as condições naturais existentes e ligadas a universidades, como é o caso do Minho e a UBI, para ajudar a desenvolver esses pólos”, defendeu, no final, aos jornalistas. “O têxtil tem futuro”, sintetizou, mas hoje “implica o recurso a novas tecnologias”. Carlos Pinto entende que esta estratégia tem de ser desenvolvida no seio de um debate entre entidades como “a Universidade, as empresas e o Governo, que leve ao aproveitamento da Covilhã como núcelo especializado na área têxtil”. |
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