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Câmara mantém intenção de recriar Café Montalto
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 11 de fevereiro de 2015 · O concurso para a exploração do espaço ficou sem interessados. A autarquia quer ver o histórico café ao ativo, mas a oposição sugere a rescisão do contrato de arrendamento. |
21952 visitas A Câmara da Covilhã mantém o objetivo de recriar o histórico Café Montalto, na Praça do Município, mas ainda não há interessados em explorar o espaço arrendado pela autarquia. No concurso que foi aberto recentemente, apareceu apenas um interessado, que acabou por desistir e a oposição no executivo municipal entende que o contrato de arrendamento deve ser rescindido. “Quero esgotar a possibilidade de ali se fazer um investimento, tendo em vista a preservação do antigo Montalto. Em última análise, estudaremos outras possibilidades, sendo certo que ele tem tido muitas e boas utilizações”, disse Vítor Pereira, no final da reunião do executivo de sexta-feira. O tema esteve em análise nos trabalhos que decorreram à porta fechada, na sexta-feira, dia 6. “Reconhecemos que não é fácil as pessoas fazerem um investimento vultuoso e ficarem lá temporariamente. Há que repensar condições, tornar esta ideia mais atractiva para empresários e tratar com eles directamente situações que identifiquemos nos potenciais interessados em explorar o espaço”, acrescentou o presidente da Câmara da Covilhã. Uma possibilidade será receber o Balcão Único ou outra função, “porque a autarquia precisa de espaços. Antes, Nuno Reis, do Movimento Acreditar Covilhã (MAC), e José Pinto, da CDU, criticaram os cerca de 2400 euros mensais que custa o arredamento ao município e sugerem que de decline o contrato. “Foi-nos pedida colaboração no sentido de ajudarmos a encontrar um investidor. Se ninguém surgir vamos sugerir que se termine o contrato”, disse Nuno Reis, acrescentando “que o erário público não pode dispensar de verbas desta ordem para um espaço só para exposições. Não é compreensível para um período financeiramente difícil”. José Pinto concorda com a eventual proposta e considera que a instalação de outros serviços da Câmara não deve acontecer. O vereador da CDU prefere que o rés-do-chão do edifício seja utilizado para “comércio ou serviços que dinamizem o centro histórico”. “Infelizmente confirmou-se o que dizíamos quando veio a primeira vez à reunião. Foi uma péssima decisão com custos elevadíssimos para o município”, conclui elemento da oposição. |
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