Uma festa de fitness às escuras. Os participantes vão poder ver-se, mas o conceito da Glowfitparty, que três alunas do terceiro ano de Ciências do Desporto estão a organizar é este. O evento que nasceu no âmbito da disciplina de Economia de Gestão Desportiva, passou para o terreno e vai poder ser vivida no dia 28, no Pavilhão da Escola Secundária Frei Heitor Pinto. E a população exterior à Universidade da Beira Interior (UBI) está convidada.

Incentivar a prática desportiva num ambiente apelativo é um dos principais propósitos da iniciativa. Daí a criação de uma proposta num “ambiente apelativo”, como explica Ana Lucas, uma das organizadoras. Isto porque o trabalho da organização também implicou a realização de estudos junto dos serviços da UBI onde concluiram que o sedentarismo é comum, refere Daniela Pinote, outro dos elementos do grupo.

O motivo fundamental do Glowfitparty era então ter um evento para a comunidade que dinamizasse as pessoas para o exercício físico e para a importância que tem para que se sintam melhor. Acredita Ana Lucas que podem contribuir para incentivar a prática desportiva nesta festa, dar a conhecer e ajudar a encontrar uma modalidade que seja do agrado. “A primeira intensão até pode não a prática do exercício, mas depois as pessoas são confrontadas com isso e até podem descobrir no meio de cinco modalidades, podem não gostar de quatro, mas gostar de uma e saber onde é que aquela modalidade está”, salienta.

Quem for então à procura de uma modalidade ou apenas pela festa irá conhecer um programa que inclui um Workshop de Kuduro, Dance Fusion, Bokwa, Body Combat e Zumba Fitness, ministradas por instrutores que trabalham desde a Guarda a Castelo Branco. No Workshop estará aquele que é descrito como a estrela da festa: Fábio Jorge.

“Ficamos a saber que foi escolhido para ficar entre os top 20 do programa ‘Achas que sabes dançar’. Nós não sabíamos e foi mesmo pelo talento”, refere Ana Lucas.

Tudo a decorrer num espaço em ambiente escuro, com luzes negras, alguns focos, som, muita cor e objectos fluorescentes – como pulseiras, colares ou enfeites –, a par de body painting.

Enquanto trabalho académico, começou a ser posto de pé em novembro. Depois, incentivadas pelos colegas e pela docente Dina Miragaia, passaram à prática. Reconhecem que deu muito trabalho, mas que é vantajoso enquanto experiência académica que que resulta num evento real. “Para mim é com muito orgulho que estou a fazer esta festa. É algo que nos está a pôr no mercado e o que aprendemos em prática”, conclui Daniela Pinote.

Depois de todo o trabalho, as organizadoras, grupo de que faz parte ainda a aluna Mariana Mendes, esperam que o desafio seja aceite por duas centenas de pessoas.