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Próxima reunião do Conselho Geral abre as portas à academia
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 4 de fevereiro de 2015 · @@y8Xxv A reunião do órgão máximo da Universidade da Beira Interior de dia 27 vai permitir que alunos, docentes e funcionários assistam aos trabalhos e dialoguem com os conselheiros. |
Paquete de Oliveira espera que a comunidade académica adira em bom número à reunião |
21993 visitas A próxima reunião do Conselho Geral da Universidade da Beira Interior (UBI) vai assumir uma configuração diferente da habitual. O órgão máximo da instituição vai descer da Reitoria, onde se realiza habitualmente, ao Pólo I e abrir as portas a toda a comunidade académica. É a primeira vez que tal acontece e destina-se a mostrar a estudantes, docentes e funcionários como funciona, mas igualmente receber sugestões e debater questões que os participantes considerem de interesse. Será no Anfiteatro das Sessões Solenes, a partir das 10h00, no dia 27. A sessão começará com a reunião formal do Conselho Geral, que já será aberta ao público, e onde será possível assistir ao que acontece habitualmente nos plenários. Seguir-se-á depois o momento em que a assistência irá ter oportunidade de intervir. Este modelo de reunião esteve para ser usado na última sessão do órgão, realizada em dezembro, mas de acordo com o seu presidente, Paquete de Olveira, “a agenda extensa não o permitiu”. Apesar de admitir que a comunidade académica “está sobrecarregada”, espera uma boa participação para que possa ter conhecimento do “que se passa no Conselho e faça sugestões”, sendo mais do que um “pro forma”.
PRESIDENTE PROPÕE COMISSÕES Nesta altura, a agenda da sessão não está ainda finalizada, mas Paquete de Oliveira avança com ideias que vai pôr à consideração dos conselheiros. “Vou propor que sejam criadas três comissões”, adianta, uma relacionada com assuntos institucionais – dedicada à relação “que pode existir entre os órgãos da UBI ou instâncias externas” –, outra para assuntos financeiros – “porque o Conselho Geral tem de pronunciar-se sobre o orçamento da Universidade” – e a terceira para tratar temas relacionados com “a ligação à comunidade regional e ao desenvolvimento do País”. O objetivo das comissões será “trabalhar melhor os documentos” e, desta forma, tornar os trabalhos do órgão “mais eficazes”, explica Paquete de Oliveira, lembrando que não terão caráter deliberativo e não se podem “sobrepor ao papel do reitor, que é a autoridade máxima da UBI”. Na mesma reunião, deverá ser apresentado o relatório do Provedor do Estudante. A última vez que os conselheiros se juntaram foi feita apenas uma breve apresentação, “porque foi uma manhã com muito trabalho”, e ficou decidido que esse ponto voltaria a uma sessão seguinte, de acordo com o presidente do Conselho Geral. As reuniões deste órgão costumam ainda incluir uma parte de informações prestadas pelo reitor, António Fidalgo, e Paquete de Oliveira tem expetativa de que possam ser avançados alguns dados relativamente à negociação que a UBI está a estabelecer com as universidades de Aveiro e Coimbra, para a constituição de um consórcio. Admitindo que não tem ainda informações sobre a matéria, considera, para já, que “é bom haver este diálogo e acordos que possam de algum modo servir de proteção ao papel desenvolvido por cada instituição, sem renegarem o seu papel fundamental e os compromissos com as comunidades regionais e com o País”. |
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