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Amigos da Serra da Estrela sugerem aposta nas atividades pedestres
Urbi · quarta, 28 de janeiro de 2015 · A associação com sede em Manteigas defende que é necessário um projeto inovador no âmbito do pedestrianismo e sugere ainda que seja ciada uma rede de refúgios de montanha. |
Além da neve, a Serra da Estrela pode diversificar a oferta turística com outras propostas |
22001 visitas A promoção das atividades pedestres, acompanhada da criação de uma rede de refúgios de montanha, são propostas da associação dos Amigos da Serra da Estrela (ASE). A organização com sede em Manteigas promoveu na sexta-feira, dia 23, uma sessão onde apresentou propostas para incentivar o turismo de montanha, na mais alta serra de Portugal Continental. “Temos que criar uma rede muito diferente daquela que existe”, disse José Maria Saraiva, presidente da ASE, em declarações difundidas pela Rádio Cova da Beira (RCB). O responsável propõe um modelo que considera “inovador”: “Não podemos criar percursos sem colocar placas em estradas florestais ou de alcatrão. Há pistas para automóveis e para bicicletas e, por isso, também tem que haver infraestruturas para pessoas andarem a pé. É isso que este modelo traz, que é completamente inovador, e que não tem existido”. A iniciativa decorreu no Auditório do Centro Cívico da Câmara de Manteigas, um dos concelhos que se situa integralmente no Parque Natural da Serra da Estrela, mais especificamente no Vale Glaciar do Zêzere, uma zona privilegiada para rotas pedestres. Na ocasião, José Maria Saraiva avançou ainda com a proposta de dinamização de uma rede de refúgios de montanha, que têm sido bastante procurados em outros países da Europa. “Porque é que, por exemplo, uma câmara não pode fazer um refúgio no Covão da Ametade e os de Seia fazem outro na garganta de Loriga?", questionou, em declarações difundidas pela mesma emissora fundanense. O presidente da ASE sugere, por exemplo, a reutilização das ruínas que restaram da construção da barragem em Seia. “Há acessos até lá, sendo que todo esse património é da EDP e por isso a entidade que vier a pegar nisto pode envolver a EDP neste processo porque a empresa quer boa imagem”, concluiu.
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