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Joaquim Matias assume pelouros na Câmara da Covilhã
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 14 de janeiro de 2015 · Região O eleito do PSD assume as pastas do urbanismo, segurança e protecção civil, no executivo de maioria socialista. |
O início do ano marca a entrada de Joaquim Matias para o executivo governativo da Câmara da Covilhã |
21985 visitas Está consumado o reforço da equipa que gere a Câmara da Covilhã, com a entrada de Joaquim Matias para o lote de vereadores a tempo inteiro. O elemento eleito pelo PSD nas eleições de 2009 aceitou do convite do presidente da Câmara, o socialista Vítor Pereira, e está em funções desde a reunião do executivo da última sexta-feira, dia 9. Aquele que foi o candidato social-democrata à autarquia serrana é agora o responsável pelas pastas do urbanismo, segurança e protecção civil. Com este processo, a edilidade passa a ser gerida por uma maioria. Vítor Pereira, Carlos Martins (vice-presidente) os vereadores Jorge Torrão e Joaquim Matias governam a Câmara e fazem parte da oposição Pedro Farromba e Marta Alçada, que tem subsistido nas últimas reuniões Nelson Silva no grupo do Movimento Acreditar Covilhã, e José Pinto, eleito pela CDU. “Acordo de incidência governativa” foi como Vítor Pereira definiu o processo, que incluiu um convite semelhante a José Pinto, que acabou por ser rejeitado. A opção do presidente da Câmara é justificada com o trabalho exigente a que estão obrigados os elementos do executivo, que governava com “menos três vereadores relativamente ao elenco do anterior mandato”, acrescentou o autarca, numa declaração lida no final da reunião que decorreu à porta fechada. A própria entrega do pelouro do Urbanismo ao novo elemento serve como argumento para a necessidade de reforçar a equipa. A pasta é considerada “das mais sensíveis”, classificou Vítor Pereira, e estava até distribuída pelos três vereadores socialistas. “E apesar dos esforços que temos desenvolvido ao longo do mandato, não conseguimos ainda que o urbanismo estivesse a trabalhar na sua plenitude e deter uma capacidade de reposta quase imediata como é a minha pretensão. Este pelouro é muito absorvente e exigente”, disse o líder municipal, confiante no trabalho de Joaquim Matias, que tem um passado de funções municipais há quase 20 anos. Ao lado, assistia à comunicação Joaquim Matias, confessando mais tarde que “dormiria melhor que nessa noite que na anterior”. A explicação foi dada de seguida: “Tenho a consciência de que as pessoas podem contar mais comigo porque estou em exercício de funções efectivas a tempo inteiro. Estou mais tranquilo porque as pessoas da Covilhã sabem que têm mais um autarca a tempo inteiro para os ajudar naquilo que são os seus problemas”. O acordo aproxima pela primeira vez nas últimas décadas as duas maiores forças políticas do município. Uma negociação apadrinhada pelas concelhias de PS e PSD, como sublinharam ambos os autarcas, que rejeitaram polémicas, justificando sempre que este é o acordo que beneficia o concelho, acima dos partidos. Joaquim Matias citou mesmo Sá Carneiro: “Aceito por imperativo da minha consciência e por entender que foram esses os ensinamentos que eu tive com Sá Carneiro por entender que acima dos partidos políticos estão as pessoas. E também aprendi com Pedro Roseta que fazer política é resolver os problemas das pessoas. Estou aqui para ajudar a resolver os problemas das pessoas e foi tão somente por isso que aceitei o convite que me foi formulado, reiterando a minha lealdade ao senhor presidente da Câmara, do concelho, e às pessoas da Covilhã”. No final da reunião os vereadores do Movimento Acreditar Covilhã não prestaram declarações, enquanto José Pinto, deixou um curto voto: “Que façam bom trabalho, que o concelho bem precisa”. Na mesma reunião foram aprovados os aumentos dos transportes urbanos coletivos da cidade, que apontam para uma subida média de 0,33 por cento. |
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