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S. MARTINHO DO PORTO: Passagem de Ano junto à Baía
Sónia Pereira · quarta, 7 de janeiro de 2015 · Continuado Foi com champanhe, uvas passas e fogo-de - artifício que São Martinho do Porto iniciou 2015. Milhares de pessoas juntaram-se no paredão e ao pé do areal da baía para a contagem decrescente que deu as boas- vindas ao novo ano. |
Fogo de Artifício da Passagem de Ano de São Martinho do Porto |
21977 visitas Vindos de jantares em casa ou de restaurantes ao longo da avenida, muitos foram os que se juntaram na vila de São Martinho ao longo da última noite do ano. A festa que se esperava era de arromba e ninguém quis ficar por casa. Foram montados dois palcos ao longo do paredão, preparados para aquecer a multidão ao longo da noite. Desde novos a pessoas de mais idade, a alegria e a boa-disposição imperaram e mantiveram-se até de manhã. “10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2,1, Feliz Ano Novo”, foi a mensagem projetada na encosta da Baía e gritada em uníssono pelas gentes da terra e muitos visitantes portugueses e estrangeiros que passaram por esta festa. Brindes de champanhe, abraços e beijos apaixonados marcaram o início do ano para muitos dos que estavam presentes no local enquanto se contemplava o fogo-de-artifício. É um ano novo, com novos desafios. Para muitos é o despedir de um ano complicado e a esperança de que ano que agora começa seja melhor. “Costuma-se dizer que ano novo é sinónimo de vida nova e sinceramente em algumas coisas era bom que assim fosse. Foi um ano difícil, sobretudo a nível financeiro, por isso esperamos que 2015 nos traga um pouco mais de alegrias”, afirma Luís Gomes que também assistia ao espetáculo pirotécnico. Depois das doze badaladas a noite continuou animada, e apesar do frio poucos abandonaram a festa. Bebida, música e animação nunca faltaram, e os primeiros sinais de excessos começam a surgir. Passagem de ano é sinónimo de euforia e alegria, mas também de muito álcool e de ambulâncias a transportar pessoas para os hospitais. Excessos à parte, a diversão continuou, quer na rua quer nos bares mais emblemáticos daquela zona. Desde o “Primeiro Soluço” ao “Pato Bravo”, os empregados não tiveram mãos a medir e observava-se a correria própria de festividades desta envergadura. Silva, um dos clientes habituais destes estabelecimentos, recebeu calmamente este novo ano: “prefiro estar aqui, sossegado no meu cantinho, a saborear a minha bebida. Divirto-me com os outros mas evito estar no meio da confusão”, explicou. A festa continuou até ao amanhecer num movimento só possível em dias de festa como este. |
GeoURBI:
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