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Covilhanense João Miguel convocado para Mundial de Matraquilhos
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 31 de dezembro de 2014 · Joga na equipa do Académico dos Penedos Altos e vai estar em abril, em Turim, a lutar pelo título com as cores de Portugal. |
João Miguel, 16 anos, foi chamado à Seleção Nacional pela primeira vez |
21965 visitas A Seleção Nacional do escalão de juniores - que, em abril, vai participar no Campeonato do Mundo de Matraquilhos - vai ter um representante covilhanense. João Miguel, de 16 anos, brilhou na modalidade na equipa do Académico dos Penedos Altos (APA) e foi convocado para representar Portugal na competição que se disputa na cidade italiana de Turim. Uma chamada que deixou o jogador surpreendido e satisfeito. Apesar de praticar federado há pouco tempo, tem agora acesso a participar numa grande competição com uma equipa que é considerada uma potência mundial. Foi há quatro anos que começou a jogar matraquilhos e até confessa que “no início não era grande coisa”. Depois de lhe tomar o gosto e treinar sozinho, quando os amigos não queriam disputar uma partida, melhorou. “E depois comecei a ganhar-lhes facilmente”, conta com um sorriso. Desde aí definiu-se também como jogador. É avançado que tem como caraterística o “jogo trocado”. Para os leigos, explica: “Trata-se de rolar muito a bola de uns bonecos para os outros”. Estudante do 11.º ano do curso de Técnico de Multimédia, treina no Académico, à sexta-feira, cerca de duas horas. É aí que vai preparar-se para integrar a Seleção Nacional, com o sonho de ficar. “Vou mais para ganhar experiência, ficar mais por dentro do assunto e continuar na Seleção”, estabelece, ao falar de objetivos. Mas não esquece a ambição de ganhar: “Acho que os meus colegas de juniores vão ganhar o Mundial, como no ano passado”. Carlos Clemente, treinador e diretor do Académico dos Penedos Altos da Secção de Matraquilhos, acredita no valor do pupilo, mas confessa que ficou “surpreendido” com a convocatória, que chama de “o mais difícil”. “Agora é o mais fácil: treinar para continuar a ir lá”, aconselha. O trajeto de João Miguel pode ser visto como um dos primeiros sucessos de uma modalidade que começa a ser cada vez mais levada a sério no distrito de Castelo Branco, onde este ano o APA se sagrou campeão. O segredo desta afirmação numa vertente mas competitiva deve-se às vantagens retiradas por quem a pratica. João Miguel refere o convívio, e Carlos Clemente acrescenta a distração. Serve, “se calhar, para uma pessoa esquecer-se um pouco da situação do País, de tudo, e conviver com pessoas”. Nesta altura, fruto do trabalho que tem sido feito a nível distrital, o número de praticantes tem aumentado e “este ano a Taça Distrital foi disputada por 32 equipas”, salienta Carlos Clemente. |
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