As obras da primeira fase da nova barragem das Penhas da Saúde vão começar no próximo mês de janeiro. A obra foi consignada na segunda-feira, dia 22, anunciou no mesmo dia Vítor Pereira, presidente da Câmara da Covilhã, durante a sessão da Assembleia Municipal.

O empreendimento foi entregue à Somague e vai custar cerca de 11 milhões de euros. O projeto prevê a construção de seis depósitos, cerca de 30 quilómetros de condutas e uma estação de tratamento. “Esta fase é importantíssima. Desde logo consegue maior armazenamento de água e minimiza perdas”, disse o edil aos deputados municipais.

O assunto esteve em análise na reunião levantado pelo Movimento Acreditar Covilhã (MAC). Graça Castelo Branco questionou porque motivo se avança com as adutoras, antes do projeto da barragem, designado por segunda fase, estar feito.

“Não podemos deixar de manifestar a preocupação por um compromisso de 11 milhões de euros sem que para tal exista novo projeto, garantias de financiamento, os necessários licenciamentos e autorizações das autoridades competentes, ou sequer tenha sido aberto Concurso Público Internacional (CPI) como a lei impõe”, salientou a deputada.

Vítor Pereira explicou mais tarde ter existido CPI, ao qual concorreu “uma dezena de empresas”. Quanto à não existência de projeto para a segunda fase – que deverá ser construído 500 metros abaixo daquele que foi inviabilizado há um ano – não impede a construção das adutoras e depósitos. “Ela vai-se situar a uma quota que vem ao encontro de qualquer das soluções”, explicou.