A Câmara da Covilhã adquiriu a quota que a sociedade de capital de risco “Caixa Capital”. A entidade da Caixa Geral de Depósitos tinha um por cento e teve de ser vendida por imposições legais, uma vez que este tipo de organismo não pode ter investimentos por períodos superiores a 10 anos. A compra foi aprovada por unanimidade na última reunião do executivo municipal que teve lugar na sexta-feira, dia 19.

Apesar do voto favorável, Pedro Farromba, vereador o Movimento Acreditar Covilhã (MAC), lamentou que não fosse outro o comprador da participação. “É um operação normal, só tenho pena que não seja outro parceiro a adquirir, outra empresa de referência que, no fundo, venha dar mais credibilidade ao Parkurbis”, afirmou, acrescentando que “significaria que o Parkurbis estava de boa saúde e que havia vontade de ter novos investidores e não foi esse o caso”.

Vítor Pereira aludindo indiretamente às responsabilidades de Pedro Farromba na direção do Parkurbis, considerou que o vereador “sabe, melhor que ninguém, o estado em que o deixou e por isso essa questão pode ser-lhe devolvida”. O acrescentou o presidente da Câmara da Covilhã que “se as coisas tivessem sido tratadas como deviam ser ao longo dos anos teriam corrido melhor e neste caso concreto estamos a limitar-nos a minimizar estragos”.

Ainda na reunião da última semana foi abordada a transferência do capital que a autarquia mantém na sociedade para a ICOVI, empresa municipal que gere as infraestruturas do município. A autarquia fica agora a deter a percentagem adquirida à Caixa Capital, mas continua a ter influência no parque, através da ICOVI.