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Ciências Aeroespaciais abre ano letivo
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 17 de dezembro de 2014 · @@y8Xxv A cerimónia contou com responsáveis do Departamento e da Universidade e de empresas que habitualmente colaboram com a área de Ciências Aeroespaciais. Diogo Sousa recebeu o prémio de melhor aluno. |
21953 visitas O Departamento de Ciências Aeroespaciais (DCA) dedicou a tarde da última quinta-feira à Abertura Solene do Ano Letivo. Um evento que serviu para apresentar o Departamento, mas também para premiar o melhor aluno do terceiro no ano letivo 2013/14 e falar do sector aeronáutico e do modelo que a Europa pretende para esta área de formação. Presentes na sessão estiveram Mário Raposo, vice-reitor da Universidade da Beira Interior (UBI), os presidentes Mário Freire (Faculdade da Engenharia), Francisco Brojo (DCA), João Lanzinha, em representação da Ordem dos Engenheiros, e André Brazete, presidente do núcleo de estudantes, o AeroUBI. Momento para dar a conhecer as caras dos responsáveis por um Departamento que tem 258 alunos no mestrado integrado em Aeronáutica e que todos os anos atrai uma média de 12 alunos para o 3º Ciclo. Mário Raposo destacou a importância das engenharias e considerou fundamental criar conhecimento que possa ser transferido para a sociedade e as empresas. Ao mesmo tempo, o vice-reitor para a Área Financeira e Recursos Humanos alertou para a necessidade e criação de projetos que possam ser candidatados. Essa ligação com entidades externas é uma linha estratégia do DCA e algumas delas marcaram presença na Sessão. A AFCEA Portugal – Associação para as Comunicações, Electrónica, Informações e Sistemas de Informação para Profissionais, juntamente com Tecmic entregou mesmo a Diogo Bento de Sousa o Prémio AFCEA Portugal, por ter, em 2014, concluído o 3º ano obtendo a melhor média no 1º Ciclo de estudos: 17,2 valores.
RECOMENDAÇÕES PARA A FORMAÇÃO A reflexão em torno do ensino nesta área esteve a cargo de Rosário Macário. A docente e investigadora do Instituto Superior Técnico apresentou o resultado de um estudo europeu que pretendia adaptar a formação àquilo que são as necessidade do mercado de trabalho. “A visão europeia ao nível do emprego na aviação é a visão que nos é transmitida no Flightpath 2050 [documento]. Aquilo que a Europa deseja é que os estudantes sejam atraídos para as carreiras na aviação, que os cursos oferecidos pelas universidades europeias sejam de tal forma ajustados com as necessidades de mercado que seja possível estabelecer uma evolução contínua, relativamente a este ajuste entre necessidades de mercado, necessidades das empresas e das instituições e as próprias ofertas que estes cursos fazem”, disse a responsável pelo projeto EDUCAIR – Assessing the EDUCational Gaps in Aeronautics and AIR Transport. As conclusões desse estudo apontam para algumas lacunas entre a formação e, daí, a necessidade de “estreitar o relacionamento entre empresas e universidades”, criar programas que permitam “a realização de estágios na indústria, que mostrem aos alunos as necessidade do mercado de trabalho”, desenvolver cursos para “incentivar a formação contínua” e construção de um “observatório de emprego para a aviação”, explicou. |
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