– Que ambições ainda tem a nível futebolístico?

– Gostaria de ser chamado à Seleção Nacional e demonstrar que é possível construir um caminho académico baseado na dedicação e esforço, sem nunca perder o foco no que realmente era a minha profissão e o meu sonho: o futebol.

Noutro ponto de vista, como me encontro em final de contrato com o RAFC, e sabendo que o clube quer renovar comigo, há conhecimento por parte do presidente que tenciono dar outro rumo à minha carreira, em Portugal, numa equipa mais forte, ou no estrangeiro. No entanto, existe a possibilidade de continuar por Vila do Conde.

– As finais do ano passado foram os pontos altos da carreira?

– Sem dúvida que as finais foram e vão continuar a ser um marco na minha carreira, especialmente a final da Taça de Portugal. As sensações naquele estádio são completamente diferentes de qualquer outro, mesmo comparando com estádios cheios. Já estive presente num estádio onde se decidiu o título nacional e o ambiente é muito diferente.

– Que pensa fazer depois de acabar a carreira? Seguir a carreira de treinador é uma possibilidade?

– Na minha vida fui pensando sempre no futuro e as minhas decisões foram sempre baseadas no pressuposto de estudar e jogar. Obviamente que, um dia, o futebol, como jogador, vai acabar, e tudo o que tenho feito é a pensar nessa altura. Não digo que penso em ser treinador, mas é uma possibilidade.

Atualmente, estou a trabalhar numa área que considero que tenho de explorar, e é talvez a área que poderá ser a minha porta de entrada quando acabar de jogar, muito por culpa do preparador António Dias, atualmente no Valência.