Estava anunciado como o maior acontecimento de sempre da modalidade e, no final dos três dias que durou a competição, a classificação estava confirmada pela Federação Portuguesa de Matraquilhos e Futebol de Mesa (FPMFM). “Foi um grande evento, com uma grande adesão de atletas que decorreu lindamente. Houve muito movimento e emoção”, salientou Ricardo Vieira, vice-presidente do organismo para área desportiva.

Entre sábado e segunda-feira, o Pavilhão nº. 2 da Universidade da Beira Interior (UBI) recebeu cerca de 400 participantes, provenientes de 12 distritos do território nacional. Em jogo estavam os títulos nacionais individuais e por equipas, femininos e masculinos e o Campeonato Nacional de Associações. Um desses título ficou na Covilhã: o Académico dos Penedos Altos sagrou-se campeão nacional da 2ª Divisão.

Quem assistiu aos preparativos de cada jogo decisivo pôde perceber os cuidados e o profissionalismo posto numa modalidade que é mais associada aos torneios de café ou a momentos de lazer entre os amigos.

“Já tem uma parte competitiva muito evoluída”, sublinha Ricardo Vieira, lembrando as participações internacionais e os títulos mundiais conquistados por atletas portugueses. “Temos uma Seleção Nacional que tem uma composição excelente e somos dos países mais bem representados em campeonatos do mundo”, acrescenta.

Com a vinda de uma competição com esta envergadura pela primeira vez a uma cidade do Interior – os eventos têm privilegiado a zona Norte e Litoral – a FPMFM quis descentralizar e divulgar a modalidade, numa altura em que existem “600 a 700 jogadores federados”, num universo de milhares de praticantes, refere Ricardo Vieira. A escolha é elogiada pelo responsável: “Fomos bem recebidos. Na Universidade houve sempre a disponibilização para aquilo que foi solicitado e para já, no geral, foi sido bastante positivo”.