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Jornalismo e Dispositivos Móveis de volta à UBI
Cristiana Borges e Bruno Coelho · quarta, 10 de dezembro de 2014 · @@y8Xxv Líder na Investigação em Jornalismo e Dispositivos Móveis, a UBI, recebeu a 2ª edição do Congresso Internacional JDM e durante dois dias a Cinubiteca encheu-se para discutir o futuro do jornalismo. |
22017 visitas Depois da sua primeira edição, em 2012, o Congresso Internacional de Jornalismo e Dispositivos Móveis (JDM) voltou a realizar-se nos passados dias 2 e 3 de Dezembro, com o intuito de verificar as alterações no ecossistema móvel dos últimos dois anos. Perceber de que modo os dispositivos móveis alteram as formas tradicionais de distribuição de informação jornalística, qual o papel da mobilidade na convergência mediática e se existirá uma linguagem jornalística específica para este tipo de dispositivos foram as principais questões tratadas neste Congresso, organizado pelo Laboratório de Comunicação Online (LabCom) e que durante dois dias reuniu cerca de 150 pessoas, entre as quais académicos, jornalistas e estudantes. No dia 1 de Dezembro, o evento teve uma pré-conferência com José Afonso Júnior, professor da Universidade Federal de Pernambuco, que apresentou o tema “Fotojornalismo em tempo de mobilidade: os jornais precisam de fotógrafos?”, referindo que a maioria dos jornais despediu os seus fotógrafos. Iluska Coutinho professora na Universidade Federal de Juiz de Fora, com o tema “Televisão e Dispositivos Móveis – Novos modos de produção e consumo do jornalismo audiovisual brasileiro” constatou que existe uma migração das audiências para outras plataformas. Marcos Palácios da Universidade Federal da Bahia e coordenador do Grupo de Pesquisa em Jornalismo Online proferiu, a 2 de Dezembro, a conferência inaugural com o título: “Reflexões sobre o processo de Inovação no Jornalismo para Dispositivos Móveis” e referiu que a inovação no jornalismo gera mudança, mas não simplesmente rutura, pois envolve também continuidades e potencializações. Na parte da tarde, Diogo Queiroz de Andrade, consultor criativo do jornal digital Observador; Pedro Leal, diretor-adjunto de informação e responsável pela área de conteúdos digitais na Rádio Renascença e Pedro Monteiro, responsável no grupo Impresa pelo projeto do Expresso Diário, compuseram a mesa de jornalismo, outro momento que marcou o primeiro dia do JDM. Gilson Monteiro da Universidade Federal do Amazonas, proferiu a conferência de encerramento com o título: “Ecossistemas comunicacionais: os dispositivos móveis como extensão da mente humana”, no dia 3 de Dezembro Para além das apresentações dos académicos e dos jornalistas, o evento incluiu quatro sessões temáticas onde foram apresentadas 19 comunicações científicas. “Um amadurecimento”, em relação à primeira edição, foi assim que Ivan Satuf Rezende, um dos organizadores do congresso, definiu o congresso, referindo também que “o balanço foi muito positivo”, uma vez que houve muita participação por parte dos alunos e também muitos investigadores a submeterem os seus trabalhos para apresentação. Já Gonçalo Almeida, aluno do primeiro ano de licenciatura em Ciências da Comunicação, explica que para os estudantes da área este tipo de eventos tem muita importância. Uma vez que o futuro da profissão de jornalista passa pelos dispositivos móveis, neste congresso são dadas, aos alunos, “noções que podem ser importantes um dia” mais tarde, acrescenta. |
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