Rishad Azizi, está de passagem ao abrigo do Programa Erasmus. Para ficar há estudantes de quatro nacionalidades na turma de novos alunos de Engenharia Civil. Três delas têm o português como língua comum – portugueses, brasileiro e cabo-verdianos -, mas o mesmo já não acontece com os dois sírios. Jorge Andrade considera que esta mescla de culturas não é um problema. “O Departamento de Civil, desde o seu início, sempre teve professores estrangeiros, nomeadamente polacos, que leccionavam em inglês, mesmo para os alunos portugueses”, lembra o diretor do mestrado integrado em Engenharia Civil, acrescentando que até se trata de uma mais-valia: “Os alunos que agora são engenheiros, têm noção que terem ouvido alguns termos técnicos e que terem começado a ler alguma coisa em inglês lhes deu um maior 'background', porque grande parte da bibliografia técnica não está em português”.