O mestrado integrado em Engenharia Civil incentiva os alunos a trabalhar desde cedo nos laboratórios. Além da formação teórica de base, que é uma referência da Engenharia Civil – ciências básicas, resistência, materiais e estruturas –, procura que os estudantes tenham contacto com o que se faz na realidade. Há ainda uma formação diversificada que permite enveredar por temas mais evoluídos.

“Fomos um dos primeiros cursos do País que teve uma disciplina de conservação e reabilitação de edifícios. E já tivemos um mestrado de reabilitação e ambiente da construção”, sublinha João Lanzinha, salientando que “quando os alunos chegam ao mercado de trabalho já contactaram com as técnicas, com as formas de fazer e com os meios laboratoriais”.

A inovação tem passado por conteúdos relacionados com vias de comunicação, geotecnia, durabilidade dos materiais ou elementos que têm que ver com a sustentabilidade ambiental. “Temos aqui um conjunto de disciplinas que lhes permite fazer o seu perfil de formação em função daquilo que também são as novidades do mercado”, refere o vice-presidente da Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior (FE-UBI).

Instalada num dos edifícios mais recentes da UBI, a FE-UBI passa na avaliação do aluno em mobilidade ao abrigo do programa Erasmus, Rishad Azizi. Está a formar-se na Turquia e considera que encontrou na Covilhã “tudo muito adequado para o nível de estudo”.  

Outra vantagem destacada por João Lanzinha é a ligação entre o corpo docente e os estudantes. “São aulas de proximidade. Uma coisa que os alunos têm aqui diferente do que existe nas outras universidades é o contacto permanente com os professores. Estão aqui à mão de semear e a formação não é apenas nas aulas. Há o convívio e o contacto diário que depois se prolonga no tempo. Eles acabam o curso, vão trabalhar e estão sempre a comunicar connosco, o que significa que foram bons tempos que passaram por aqui”, conclui.