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Beira Serra comemora o 20º aniversário
Sara Couto · quarta, 26 de novembro de 2014 · Num mundo com muitas opiniões, mas escassas soluções, torna-se importante refletir sobre o futuro da Terra. Promovendo o desenvolvimento e a coesão social, económica, cultural e ambiental do território, a Beira Serra assume-se como um promotor do desenvolvimento rural na cova da beira e no interior de Portugal. |
21952 visitas Na passada quinta-feira, dia 20 de novembro, a UBI recebeu o seminário de celebração do 20º aniversário da Beira Serra. A conferência decorreu no anfiteatro 6.01 e teve início por volta das 14:30h. A palestra iniciou-se com a apresentação de um vídeo sobre a história dos 20 anos da Beira Serra. Seguiram-se as intervenções do presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira, do presidente da Câmara Municipal do Fundão, Paulo Fernandes, do presidente da direção da Beira Serra e coordenador da palestra, José Neves Dias e o ex-presidente da Beira Serra José Pinto. Teve também presente o reitor da UBI, António Fidalgo e o vice-reitor, Mário Raposo. A conferência dividiu-se em três secções: “Desenvolver a participação e a cidadania”, “Desenvolver a função social do estado” e “Desenvolver o interior”. A secção direcionada para a cidadania, moderada pelo docente da UBI, Luís Filipe Madeira, teve como oradores o professor do departamento de Gestão e Economia da UBI, Alcino Couto, a ex-diretora do museu, Elisa Pinheiro, o licenciado em Sociologia pela UBI, Jorge Fael e o presidente da junta de freguesia de Vila do Carvalho, Pedro Nuno Leitão. O moderador começou por explicar que naquela secção se pretendia "dar uma visão sobre o funcionamento do sistema democrático e dos mecanismos da participação do cidadão na vida coletiva”. Luís Filipe Madeira defende que é importante refletir sobre o grave problema de participação e o facto dos portugueses não se reconhecerem nas ordens democráticas estabelecidas. Chamou ainda a atenção para os portugueses e a crise da democracia, a confiança política, a igualdade formal e as suas garantias e a corrupção de regime. Seguiu-se Alcino Couto, que destacou “uma perspetiva otimista”, ao referir que existem dois modelos básicos de organização económica, politica, democrática e social: os países nórdicos e os países do sul da europa. Já para Elisa Pinheiro, “a participação dos cidadãos é bloqueada pelos poderes políticos”. Ao longo da sua apresentação destacou pontos como a memória, a identidade e o património. O orador seguinte, Jorge Fael mostrou que a participação e a cidadania são “conquistas democráticas. Tivemos em tempos o sugador salazarista, o aclamado Hitler, que sugou a capacidade de participação, intervenção e cidadania”, disse. A terminar a sessão, Pedro Leitão disse que a participação na vida pública e a cidadania são condicionadas. Para Pedro Leitão, a cidadania tem por base a igualdade, destacando que “hoje em dia estamos a sobreviver e nisto da sobrevivência, deixamos de sentir pelas coisas que realmente valem a pena e limitamo-nos à sociedade consumista”. Na sessão de encerramento, que aconteceu no final do dia, foram apresentadas as conclusões de todas a secções.
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Sessão sobre desenvolvimento regional
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