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Estudantes de mestrado em design de jogos premiados no “Altera Game Jam”
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 19 de novembro de 2014 · @@y8Xxv Bruna Silva e Lucas Paulon aceitaram o desafio de desenvolver um jogo em 48 horas e venceram dois dos três prémios entregues no evento. |
Bruna Silva e Lucas Paulon são dois dos novos alunos do mestrado em Design e Desenvolvimento de Jogos que arrancou este ano |
21994 visitas São alunos do G3D Master – Design e Desenvolvimento de Jogos, que arrancou este ano na Universidade da Beira Interior (UBI), e têm percursos diferentes. Ela vem de Lisboa, ele do outro lado do Atlântico, do Brasil. Procuraram uma área que lhes interessa seguir profissionalmente e encontraram-na naquela que é a única formação pós-graduada sobre o tema. Bruna Silva e Lucas Paulon, no final do último mês, testaram conhecimentos num desafio de construção de um jogo em 48 horas, no “Altera Game Jam”. Apesar de não ter sido um concurso, no final houve votações e três prémios entregues. Para a equipa de que faziam parte os dois alunos da UBI, que integrava mais duas pessoas, ficaram os prémios que resultaram da votação do público e do produtor do jogo que serviu de base à iniciativa, o “Quest of Dungeons”. O sucesso resultou “de uma noite bem programada”, explica Bruna Silva e ter um objetivo mais simples que os restantes 30 participantes. “Como não fomos tão ambiciosos conseguimos acabar o jogo, algo que não aconteceu como muita gente”, acrescenta. A participação não valeu apenas pelos elogios. Lucas Paulon destaca os contactos estabelecidos com outras pessoas que fazem jogos. “É importante não ficar só isolado em casa a produzir, mas também conhecer outras pessoas e poder estabelecer parcerias, fazer um grupo maior”, salienta o brasileiro que já tinha experiência profissional na área. Formou-se em Design de Jogos em São Paulo e trabalhava em Sorocaba, no campo do design de experiência do utilizador. Foi através do perfil de Facebook que soube da nova formação da UBI e viu nela a possibilidade de estudar fora do Brasil. Agora, com 25 anos, pondera ficar na Europa. “Será um sonho trabalhar na produção de jogos na Europa ou nos Estados Unidos, onde há uma tradição maior do que no Brasil que está a crescer, ainda. Aqui acho que há uma porta maior”, considera Lucas Paulon. Já Bruna Silva estudou na Lusófona e, com 27 anos, optou por vir para a Covilhã, para o “único mestrado”, diz, que encontrou na área. E está a ser produtivo: “Nunca tinha tido esta base. Tive algumas luzes durante a licenciatura, mas é a primeira vez que estou a estudar jogos. Por isso, para mim, está a ser bastante útil. O mestrado aborda várias áreas e estou a aprender coisas que nunca tinha aprendido. Queria mais o 3D e a parte artística, que este curso engloba mais”. |
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