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UBI recebe as segundas jornadas ibéricas de Toxicologia
Ana Sofia Paiva · quarta, 19 de novembro de 2014 · @@y8Xxv A Covilhã acolheu docentes, investigadores e alunos no grande auditório da Faculdade de Ciências da Saúde. As comunicações livres e a exposição de posters foram a novidade este ano, dando reconhecimento ao trabalho dos alunos e investigadores da universiddade. |
Hélder Mota Filipe, Vice-Presidente da Autoridade Nacional do Medicamento e de Produtos de Saúde, falou acerca da importância da Farmacovigilância. |
22005 visitas O grande auditório da Faculdade de Ciências da Saúde foi palco para esta segunda edição das Jornadas de Toxicologia. Organizada essencialmente por alunos de Ciências Farmacêuticas, nomeadamente pelo núcleo de estudantes, este congresso primou pela diferença. O congresso contou com a participação de uma dezena de especialistas na área da farmacêutica e da toxicologia, na vertente clínica. Da Universidade de Salamanca marcaram presença os professores Francisco Barros, Ana Isabel Morales Martín, Jordi Nogueira Segura, entre outros. Do Portugal, Hélder Mota Filipe, professor da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, Adelino Ferreira, coordenador clínico regional do Norte, entre outros convidados. A importância das jornadas serem ibéricas passa pelo facto de a UBI ser uma universidade do interior. A UBI está mais perto da Universidade de Salamanca do que outras do nosso próprio país, como explica Sofia Maximiano, presidente da UBI Pharma. A novidade do congresso foi a participação de vários alunos que gostavam de ver os seus trabalhos expostos, com as comunicações livres e os posters. Segundo a presidente da UBI Pharma, “esta ideia surgiu da observação de outros congressos e da vontade de dar a conhecer o trabalho dos alunos e das pessoas que trabalham na UBI”. Nesta edição foram expostas 15 comunicações livres e 33 posters. Na sessão de abertura, a mesa estava composta por Olga Lourenço, diretora de curso de Ciências Farmacêuticas, Paulo Moniz, vice-reitor para a área de investigação, Luíza Granadeiro, docente da UBI, Ana Martín, docente da universidade de Salamanca e, como moderadora, Eugenia Gallardo, docente da UBI. Para Olga Lourenço, as jornadas servem para mostrar que também fora da sala de aula se aprende. Paulo Moniz, por sua vez, frisou o que o conhecimento tem de melhor para cada um dos estudantes, utilizando uma citação de Shakespeare. No seguimento das primeiras jornadas
realizadas em 2011, a UBI Pharma
(Associação de Estudantes de Ciências
Farmacêuticas) decidiu organizar as II
Jornadas Ibéricas de Toxicologia, este ano
com a vertente da toxicologia clínica.
Em comparação com as primeiras jornadas, nesta segunda edição foi incluído um programa social. Este programa consistiu num jantar de gala, após o primeiro dia de congresso (13 de Novembro) e, no terceiro dia, dia 15 de Novembro, foi o “Dia Radical”, no SkiParque, em Manteigas, onde todos os participantes puderam desfrutar de um dia diferente, com desportos radicais no coração da Serra da Estrela. Os participantes mostraram-se interessados e aderiram a estas jornadas. Exemplo disso é Rodrigo Ramos, aluno de terceiro ano em Ciências Farmacêuticas, ao dizer que “este congresso foi uma mais-valia, aprendeu-se imensa coisa. Este tipo de atividades são importantes para o desenvolvimento interpessoal”, acrescentando que “vir para a universidade não é só aprender o que está nos livros e este género de atividades ajudam a colmatar algum tipo de falhas que a formação universitária possa ter”. As II Jornadas Ibéricas de Toxicologia contaram com mais de 300 inscrições e a sessão de encerramento foi realizada no Museu de Lanifícios. |
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