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VII Jornadas do Cinema em Português: venham mais…
Beatriz Lopes da Silva · quarta, 12 de novembro de 2014 · UBI Mais um ano, mais uma edição das Jornadas do Cinema em Português na UBI. As jornadas, acompanhadas pelo ciclo “Filmes Proibidos” e o “Projecto Cinema-Alguns Cortes: Censura” dividiram-se, de 4 a 8 de Novembro, entre a Covilhã e o Fundão. |
Conferência na Sala dos Conselhos da Faculdade de Artes e Letras |
21967 visitas Cinco dias de cinema português, e em português, fizeram as delícias de quem por lá passous. A manhã de sexta-feira, penúltimo dia desta dição, foi passada na UBI e, segundo o cartaz, contava com a presença de Luiza Luindia, Maria Mota e António Costa Valente, o que não aconteceu em pleno. Luiza Luindia não chegou a marcar presença, mas os restantes oradores ofereceram uma viagem pelo mundo do cinema português. Maria Mota, docente no Agrupamento de Escolas de Barcelos, confessou que achou “esta iniciativa fantástica” e, optou por uma intervenção em estilo de diálogo com os participantes. Na sua exposição falou sobre o filme de Manoel de Oliveira “Non ou a vã glória de mandar”, obra que “põe em questão o futuro de Portugal”. O futuro do cinema português é uma questão que dá muito que falar e, António Costa Valente, docente no Departamento de Comunicação e Arte na Universidade de Aveiro acredita que o cinema português tem futuro. Referiu ainda, em conferência, que “com os meios digitais de hoje em dia, há mais autonomia tanto em relação a estúdios como a apoios do ICA (Instituto do Cinema e do Audiovisual) ”, ou seja, torna-se fácil fazer cinema independente. Quem também acredita no futuro do cinema em Portugal é Vasco Diogo, docente no Departamento de Comunicação e Artes da UBI, afirmando que basta olhar para o “número de participantes nas jornadas e o número de estudantes de cinema” para se confirmar esse interesse. . O dia em que se verificou maior adesão foi o segundo, onde foi exibido o terceiro filme do “Projecto Cinema-Alguns Cortes: Censura”, de Manuel Mozos e a sala da cinubiteca esteve lotada. No final do quarto dia ,Frederico Lopes, professor na UBI e principal organizador das jornadas, fez um balanço desta edição e garantiu que “as coisas correram bem apesar de se estar à espera de uma maior participação”. No ano passado foi incluído o ciclo “Filmes Proibidos”, em parceria com a Luzlinar e com a Câmara Municipal do Fundão, com a Moagem, que se revelou um sucesso. Este ano, com o objectivo de alargar o âmbito das jornadas, foi introduzida mais uma valência, sugerida pela Luzlinar em conjunto com a Cinemateca portuguesa – as oficinas e o projecto do cinema e censura |
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