Sérgio Novo, presidente da ASTA e diretor artístico do Festival Contradança, explica o conceito de um festival que já vai na sua sétima edição. “Queríamos um festival que misturasse várias áreas artísticas onde o ponto condutor é a palavra movimento”. O nome Contradança suscita curiosidade e o seu diretor artístico explica o porquê deste nome. “Porque pode assumir vários significados. É um pouco contra a dança, é um pouco a contradança. Um dança e o outro faz a contradança, ou seja, dá resposta. É interação, é movimento, daí nome”, referiu o diretor do Contradança.

Trazer pessoas ao teatro, segundo o diretor artístico do festival, “não é fácil”. E recorrendo ao passado, conta que os dias já foram piores. “Hoje em dia o público começa a sentir a necessidade de assistir a um espetáculo. Durante algum tempo essa realidade não era assim tão fácil, e continua a ser difícil, mas eu penso que como a oferta é cada vez mais e para vários gostos, para várias estéticas, as pessoas começam a procurar mais e a querer conhecer”.

Falando no geral sobre a ASTA, no ano em que organização completa 14 anos, o seu presidente conta que “de ano para ano conseguimos chegar a mais gente”, continuando, “as nossas propostas refletem a forma como nós encaramos as artes e o público acaba por se identificar porque o nosso trabalho é para as pessoas. E para qualquer tipo de pessoa”. Em concreto, sobre o Contradança, Sérgio Novo refere que “as pessoas escolhem os dias que preferem vir, de acordo com o que mais gostam, mas têm vindo ter connosco, o que é muito agradável”.