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UBI amplia parceria com universidade brasileira
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 29 de outubro de 2014 · @@y8Xxv Já existia um protocolo com a Universidade Presbiteriana Mackenzie, do Brasil, mas agora esse acordo vai abranger áreas como a engenharia, jornalismo, nanotecnologias e saúde. Mais um passo na estratégia de internacionalização da UBI que está também a repensar o funcionamento de outros protocolos existentes. |
Benedito Aguiar Neto iniciou a visita pela UBI na Faculdade de Engenharia, acompanhado do vice-reitor João Canavilhas |
22012 visitas A Universidade Presbiteriana Mackenzie, do Brasil, e a Universidade da Beira Interior (UBI) vão ampliar o protocolo de cooperação que ligava as duas instituições na área da gestão, estendendo-o à arquitetura, jornalismo, nanotecnologias, engenharia civil e medicina. Os princípios desta ligação foram tema e conversa na última sexta-feira, 24, dia em que Benedito Aguiar Neto, reitor da Mackenzie, visitou a UBI e passou pelas suas várias faculdades. No final do périplo deu nota positiva à academia covilhanense. “Achei as instalações muito boas e saímos daqui bastante impressionados com o que vimos”, referiu o responsável brasileiro, especialmente agradado com o que viu “na área das engenharias e Faculdade de Medicina”. A boa impressão causada justifica desde logo que estejam lançadas as bases para o aprofundar da ligação entre as duas entidades. “Eu creio que o que nós temos lá é compatível e se complementa em algumas áreas”, sublinhou Benedito Aguiar Neto, elegendo a dupla titulação como um dos trabalhos que pode ser realizado em conjunto: “A ideia é que possamos ter alunos da UBI na Universidade Presbiteriana Mackenzie e vice-versa, complementando em ambos os casos os seus estudos e adquirindo diplomas que valem para o aluno português a possibilidade do exercício profissional no Brasil e do estudante brasileiro em Portugal”.
INTERCÂMBIOS NA CALHA A colaboração com esta universidade que tem mais de 40 mil alunos abrangerá a formação e intercâmbio de estudantes e corpo docente no campo das nanotecnologias, por exemplo. A Mackenzie está interessada em apostar nesta área e a UBI tem um grupo que a trabalha, quer na aplicação à saúde quer a novos materiais. “É muito provável que, num futuro próximo, venhamos a ter professores da Universidade Mackenzie a trabalhar connosco em regime de pós-doc, ou candidaturas comuns, num programa Portugal-Brasil que vai abrir muito em breve”, especifica João Canavilhas, vice-reitor com a área da Internacionalização, a quem coube acompanhar Benedito Aguiar Neto, que se encontrou ainda com o reitor da UBI, António Fidalgo. “No campo específico da Medicina – acrescenta o responsável –, a Universidade Presbiteriana Mackenzie prepara-se para criar o curso e a nossa Faculdade de Ciências da Saúde pode ajudá-los a montar o curso”.
NOVA ESTRATÉGIAS PARA AS PARCERIAS Este será mais um dos muitos protocolos que a Universidade da Beira Interior tem estabelecido com instituições brasileiras, que a reitoria quer potenciar através de um reajuste da estratégia seguida até agora. Mais do que apostar no aumento do número de parcerias, o objetivo é que os existentes funcionem melhor. A universidade tem algumas dezenas de protocolos com universidades brasileiras, “o grande problema é que muitos deles não funcionam para além do intercâmbio de estudantes”, segundo João Canavilhas. A ideia consiste em ter um responsável que periodicamente monitorize as colaborações para avaliar se vale a pena continuar com as mesmas. Ainda assim, João Canavilhas admite que os acordos “vão rendendo alguns frutos”, mas “são poucos os que assentam em projetos de investigação fortes, uma condição essencial para que nos laços se tornem mais fortes”. Uma possibilidade será multiplicar o exemplo das bibliotecas online promovidas pela Faculdade de Artes e Letras através do Labcom. “Vamos alargar esta experiência a outras áreas científicas porque dá muita visibilidade à investigação desenvolvida pelos nossos professores, atraindo estudantes de 2.º e 3.º ciclos. Com isto criam-se laços porque há investigação comum e é mais fácil desenvolver projetos de média duração. Esse era o passo seguinte que se pretendia”, conclui o vice-reitor da UBI. |
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