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Faculdade de Ciências Sociais e Humanas cria centro de apoio à investigação e à comunidade
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 8 de outubro de 2014 · @@y8Xxv Recebe a designação de WorkIn@FCSH e pretende apoiar a internacionalização das empresas da região e dar condições de trabalho aos investigadores e alunos dos 2.º e 3.º ciclos. |
O WorkIn@FCSH reserva salas para trabalho dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos |
21972 visitas Promover a investigação, ajudar à internacionalização e procurar captar fundos comunitários. São estes os três objetivos do WorkIn@FCSH, que surge para ser um espaço com várias dinâmicas, mas sempre com a ideia de complementaridade em perspetiva. Os alunos dos 2.º e 3.º ciclos e os centros de investigação da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) recebem um local privilegiado para trabalhar, ao mesmo tempo que as empresas ou outras entidades da região passam a ter uma estrutura de apoio para os seus processos de crescimento. “Mais do que para a Faculdade, tem importância para a comunidade e para a região”, sintetiza Pedro Guedes de Carvalho, presidente da FCSH, sobre o espaço que foi instalado no antigo Cybercentro e está a funcionar desde quarta-feira, dia 1. Para a cerimónia, além do vice-reitor Paulo Moniz e António Fidalgo, reitor da UBI, foram convidadas entidades locais, autarquias e agrupamentos de escolas. O que se pretende é que acabe de vez a perceção de que a UBI está de costas voltadas para a região e vice-versa, salienta Pedro Guedes de Carvalho. “Nós queremos muito apoiar as empresas locais que já têm escala e que querem internacionalizar-se”, explica o presidente da FCSH, acrescentando que o WorkIn@FCSH está apto para “fazer os estudos que indiquem como é que elas se devem fazer: com quem, com que parcerias e que redes é que devem estabelecer”. A tentativa de apoiar projetos que possam alcançar recursos ficou bem patente durante a inauguração do novo espaço. Perante os representantes dos centros de investigação ligados à FCSH, um representante da IDT Consulting falou sobre o Horizonte 2020, o Programa-Quadro Comunitário de Investigação & Inovação, que tem para distribuir 77 mil milhões de euros até 2020. Um plano com recursos que interessam à FCSH e à UBI, e que a estrutura agora em funcionamento pode favorecer. Helena Alves, vice-presidente da Faculdade encarregue da coordenação do WorkIn@FCSH, considera que a proximidade dos investigadores irá ajudar na elaboração de candidaturas. “A multidisciplinaridade é uma das condições essenciais para dar força aos projetos. Um problema pode ser abordado de forma transversal: pela gestão, sociologia, psicologia, desporto ou saúde. Estarmos num espaço conjunto, onde podemos trabalhar e conversar, é muito importante para a investigação e o surgimento de ideias”, defende a docente, que nomeia o envelhecimento como uma temática onde a UBI tem competências que pode desenvolver.
PROMOVER A MOTIVAÇÃO DOS ALUNOS Também se espera que o diálogo surja entre os alunos dos 2.º e 3.º ciclos, outros destinatários do WorkIn@FCSH. “Vamos proporcionar-lhes um espaço onde, por exemplo, um aluno de doutoramento pode investigar sossegado, deixar os seus materiais e trabalhar. Não o fará isoladamente, mas em conjunto com outros estudantes, contexto que também é motivante e potenciador do trabalho”, conclui Helena Alves. A FCSH tem mais de uma centena de estudantes nestes dois ciclos, muitos deles trabalhadores estudantes, que não irão frequentar assiduamente as instalações. No entanto, segundo a docente, a Universidade está a fazer uma aposta, com o apoio do Banco Santander, para garantir bolsas aos alunos de 3.º ciclo, de acordo com o seu mérito, para que possam “dedicar-se exclusivamente” ao doutoramento. “Obviamente que esses alunos poderão trabalhar aqui” conclui. |
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