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Segunda fase traz mais três centenas de alunos para a UBI
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 1 de outubro de 2014 · @@y8Xxv Das 418 vagas abertas na segunda fase de acesso ao Ensino Superior, 307 foram preenchidas, completando 19 dos 29 cursos da instituição. |
A segunda fase de acesso ao Ensino Superior colocou 307 alunos na UBI |
21978 visitas Um total de 307 alunos entrou na Universidade da Beira Interior (UBI) na segunda fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior. Para esta etapa do processo de colocação, a UBI abriu 418 vagas, o que significa uma percentagem de preenchimento de 73,4 por cento. Na segunda fase, e depois de finalizado o processo de matrículas e pedidos de transferências, todos os 29 cursos da UBI tinham ainda lugares disponíveis. Com o resultado das novas colocações, conhecido na quinta-feira, dia 25, 19 formações ficaram preenchidas. Na Faculdade de Artes e Letras são quatro (Ciências da Comunicação, Ciências da Cultura, Cinema e Design Multimédia), na Faculdade de Ciências, Bioquímica esgotou as vagas, tal como três formações da Faculdade de Ciências da Saúde: Ciências Biomédicas, Ciências Farmacêuticas e Medicina. Na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas os candidatos a seis cursos completaram os lugares disponíveis (Ciências do Desporto, Ciência Política e Relações Internacionais, Economia, Gestão, Psicologia e Sociologia). Na Faculdade de Engenharia, Aeronáutica, Design de Moda, Design Industrial, Engenharia Informática e Arquitectura estão preenchidos. Mas esta Faculdade continua a ter problemas, nomeadamente nas engenharias Electromecânica, Electrotécnica e de Computadores, Civil, Bioengenharia e Informática Web. Uma situação que se constitui como um problema nacional, que ficou bem evidente logo na primeira fase de Acesso ao Ensino Superior. “Como País temos que repensar esta situação”, reafirmou António Fidalgo, no dia em que foram conhecidos os resultados da segunda fase e na linha do que tem dito em ocasiões anteriores. Para o reitor da UBI, não é possível ter cursos de “altíssima qualidade” que depois “não têm candidatos”. O responsável defende um esforço global para incentivar a formação dos jovens em áreas que depois garantem emprego. “É justamente o que acontece na área das engenharias. Mas temos aqui o problema com a matemática e não podemos ser uma sociedade que foge da matemática”, acrescenta. Na análise global da segunda fase, António Fidalgo salienta que ficaria satisfeito com um preenchimento de vagas de “100 por cento”, mas o processo tem que ser visto em contexto. “E isso é comparando com a situação nacional. Nesse aspecto, nós vemos que o problema não é só da Beira Interior. O mesmo acontece nas universidades do Litoral, onde instituições de séculos não conseguem preencher cursos, sobretudo na área das engenharias”, conclui. A terceira e última fase do Concurso começa amanhã, quinta-feira, dia 2, e termina a 6. Os resultados das colocações serão conhecidos no dia 10. |
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