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Alunos apresentados às novas "famílias" da UBI
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 17 de setembro de 2014 · @@y8Xxv As faculdades de Ciências da Saúde e de Ciências Sociais e Humanas destacaram nas receções de boas-vindas que, na UBI, não são apenas mais um número e há uma comunidade disponível para os receber. |
Na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, a receção aos alunos incluiu a atuação da Desertuna |
21998 visitas Primeiro dia de aulas, duas receções oficiais. As faculdades de Ciências da Saúde e de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior (UBI) aproveitaram a segunda-feira para dar as boas-vindas aos novos alunos, devidamente acompanhados pelos estudantes já veteranos na academia e na cidade. Daí que tenham sido momentos para apresentar a Covilhã a quem chega, as respetivas faculdades, mas também para advertir sobre exigências e expetativas. Passava algum tempo da hora marcada – 9h00 – quando Luís Taborda Barata começou a dirigir-se à plateia do anfiteatro das Sessões Solenes, praticamente cheio com alunos dos quarto cursos da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS). Foi logo feita a primeira advertência. “Temos de considerar que era o primeiro dia, não sabiam onde era o auditório e estavam à espera de algumas indicações. Normalmente devemos ser extremamente rigorosos no cumprimento de horários”, alertou o presidente da FCS, transpondo para o rigor que se pede a quem estuda na UBI. Este foi ponto de partida para uma breve apresentação bem-humorada da Covilhã e da região, que incluiu referências à gastronomia e ofertas cultural e desportiva, entre outras.
APRENDER ATITUDES Depois veio a “viagem” pela Faculdade de Ciências da Saúde. “Estudar na FCS implica adquirir necessariamente conhecimentos teóricos e práticos, mas também atitudes. Universidade significa interagir com o universo à volta. Temos responsabilidades para com a comunidade”, explicou Luís Taborda Barata, acrescentando, mais à frente, que uma universidade tem de ter uma "forte componente de responsabilidade social para com a comunidade e, obviamente, que a FCS, no campo da saúde, deve ter ainda mais”. Luís Taborda Barata usou um termo duas vezes. Foi ele “família”. Na segunda, para dizer “bem-vindos à família da Faculdade”. “Os colegas de outros anos e cursos estarão à vossa espera. Os núcleos de estudantes, docentes da FCS e dos hospitais, os funcionários dos vários sectores, estão lá para falarmos em sintonia, para conversarmos sobre o que não está bem e possa ser melhorado”, sublinhou. Esta ideia liga-se ao que foi dito, já de tarde, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH). Anfiteatro cheio, com estudantes sentados no chão, ou não fosse esta uma estrutura com quase 2000 alunos e que preencheu 92 por cento das vagas na primeira fase do Concurso de Acesso ao Ensino Superior. “Nas outras faculdades do País vocês encontram os mesmos conteúdos e os mesmos programas, porque isto agora está tudo balizado e homogeneizado no 1.º Ciclo. O que vocês têm cá de melhor são professores que se entregam aos alunos de uma forma que nas outras faculdades não acontece. Aqui vocês têm nomes, têm caras, têm gabinetes sempre abertos, disponíveis, e os professores estão prontos para trabalhar com quem quer trabalhar”, explicou, Pedro Guedes de Carvalho, presidente da FCSH. Antes, os alunos tinham sido recebidos pela Desertuna, ainda ouviram Pedro Silva, presidente do Conselho da Faculdade, e Fernando Pinto do Amaral, do Plano Nacional de Leitura, convidado externo da cerimónia.
FUNCIONÁRIOS E PROFESSORES DADOS A CONHECER Ainda houve tempo para apresentar funcionários e responsáveis dos departamentos, para que os estudantes conheçam as caras daqueles com quem vão ter de lidar nos próximos anos. Período em que foram incentivados a “tentar obter as melhores médias, pela implicação que poderá ter em concursos de emprego e bolsas” e a ampliarem os seus conhecimentos transversais. De resto, isto faz a ponte para um dos projetos deste ano da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. A 1 de outubro entra em funcionamento o LACTUBI que pretende contribuir para criar competências que estão para lá do que se aprende nos bancos da Universidade. “É vocacionado para os 2.º e 3.º ciclos, para investigação e internacionalização. Temos um espaço de cowork para os alunos trabalharem, em grupo ou individualmente, de forma mais sossegada, fora do bulício das aulas”, explicou Pedro Guedes de Carvalho. O novo bar da FCSH também entrou em funcionamento na segunda-feira, ficando com um horário de abertura até às 23h00, anunciou o reitor da UBI, na mensagem de início do ano letivo. “Estou convencido de que a comunidade académica do Pólo IV terá um melhor suporte para o seu trabalho ali”, escreveu António Fidalgo, na missiva à Academia divulgada na manhã de segunda-feira, dia 15. |
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