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Covilhã aumenta IMI para apoiar a proteção civil
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 10 de setembro de 2014 · A subida de 0,01 por cento vai destinar-se a ajudar a corporação de bombeiros e em ações de proteção civil municipal. A nível financeiro, a autarquia poderá entrar num processo de saneamento. |
Os bombeiros da Covilhã vão receber parte da receita gerada pelo IMI |
21965 visitas A taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) dos Prédios Urbanos da Covilhã vai subir 0,01 por cento, no próximo ano. O valor passa a ser de 0,35 por cento, de acordo com a deliberação unânime dos vereadores da autarquia, na reunião de sexta-feira, dia 5, e aprovado na Assembleia Municipal de ontem. A totalidade da diferença de receita gerada reverterá a favor da proteção civil do concelho. Desta forma, metade da receita será entregue à Associação de Bombeiros Voluntários da Covilhã e a restante destina-se a ser utilizada pela proteção civil municipal em operações de prevenção e apoio. De acordo com os responsáveis do município, “a medida reforça a estratégia de proteção municipal aos habitantes do concelho, bem como o apoio ao trabalho desenvolvido pelos Bombeiros”. No plano das contas da autarquia, no final da última reunião do executivo, Vítor Pereira admitiu que a Câmara poderá ser notificada para entrar num plano de saneamento financeiro. De acordo com a ponderação dos valores de dívida e receita líquida média dos últimos três anos, o município não é obrigado a entrar num processo deste género, “no entanto, é altamente provável que venha a ser notificado para um processo financeiro”, segundo disse o presidente da autarquia. Se tal vier a acontecer, o edil prevê que seja necessário aumentar “taxas, licenças e impostos, algo normalmente imposto”.
AUDITORIA PARA “OS PRÓXIMOS DIAS” Esta possibilidade é justificada pelo presidente da Câmara com a dívida, descrita como “pesada”, que herdou do último executivo. Uma herança cujos contornos serão conhecidos brevemente, ainda segundo o edil, no final da reunião que decorreu à porta fechada. “O relatório da auditoria está a ser ultimado. Nos próximos dias ele será distribuído aos vereadores e depois publicitado aos munícipes do concelho”, explicou, concluindo que “as notícias não são boas nem animadoras e confirmam aquilo que se receava: que é um pesadíssimo passivo e colossal que tem de ser pago”. |
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