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Preferência pelos cursos e influência pessoal motiva candidaturas
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 10 de setembro de 2014 · @@y8Xxv Seis novos estudantes ouvidos pelo Urbi@Orbi, instantes depois de se tornarem estudantes da UBI, explicam o que os levou a escolher a instituição. |
Cláudia Murta vem de Leiria estudar Estudos Portugueses e Espanhóis. Entrou na UBI em primeira opção |
21989 visitas Quer ser hospedeira de bordo ou em alternativa professora. Cláudia Murta vai frequentar Estudos Portugueses e Espanhóis, na Universidade da Beira Interior (UBI). Apesar de ser natural de Leiria, não teve receio de escolher uma instituição de Ensino Superior do Interior e logo em primeira opção. “Tinha boas referências da Universidade, mas também decidi pelo curso”, explicou a nova aluna à saída dos Serviços Académicos, minutos depois de se matricular, na manhã de segunda-feira, dia 8. Ao lado, a mãe, Célia Murta, reconhecia que a Covilhã “é um bocadinho longe de Leiria”, mas não apresentava sinais de preocupação: “Não conheço nada da cidade, mas agrada-me que seja um local calmo. Preferia que ficasse em Leiria, mas é o que ela quer”. Cláudia Murta faz parte dos 1031 estudantes colocados na UBI e do grupo que escolheu esta academia em primeira opção. Nesta primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, foram 717. Ou seja 69,5 por cento dos colocados. Nestas condições, o Urbi@Orbi encontrou mais dois caloiros, que logo no dia a seguir a conhecerem o resultado da candidatura vieram inscrever-se. Ricardo Afonso vem de Bragança para estudar Design de Moda e Ana Bastos, a partir de Albergaria, no distrito de Aveiro, optou pela Universidade da Beira Interior e entrou em Gestão.
SEGUNDA VISTA COMO PRIMEIRA Miguel Duarte, de Engenharia Aeronáutica, também se considera em primeira opção, apesar de ter entrado na segunda. “No topo coloquei Lisboa, mas sabia que era difícil entrar. Por isso, para mim, foi como se fosse a primeira opção”, referiu o viseense. As boas referências das licenciaturas motivaram a escolha. “Vim para cá por causa de Engenharia Aeronáutica, porque é uma das poucas universidades do País que tem este curso, mas também pela preferência regional, porque Viseu é aqui perto”, explicou. Ricardo Afonso está também satisfeito com a proximidade geográfica que encontra entre a Covilhã e Bragança e recorda que soube da existência de Design Moda “através de amigos”. Admite desde já que o curso “era o que estava à espera, ao nível das disciplinas”. Apesar da pequena amostra que representam os seis alunos inquiridos pelo Urbi@Orbi, as referências de amigos ou familiares assumem alguma importância na opção dos estudantes. Lucília Azevedo, de Gestão, é um claro exemplo disso. “Já tinha boas referências da UBI”, disse a caloira de Santa Maria da Feira. E esses elogios vieram do irmão, “que se formou em Medicina”, e do primo, que “também estuda cá”. Sem surpresas e com conhecimento de causa, parece até deixar uma mensagem aos novos colegas: “É uma cidade calma e boa para os estudantes”. Menos conhecedor da Covilhã e da instituição, João Vicente, colocado em Engenharia Informática e natural de Vila de Rei, entrou “no curso que queria”, que até fica próximo deste concelho do distrito de Castelo Branco. Seis novos alunos. Diferentes cursos e motivações, mas uma certeza comum. Nenhum deles pensa prescindir da vaga na UBI. Perante a pergunta “é para ficar?”, todos respondem com um afirmativo: “Sim”. |
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