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Unidade de Cuidados Agudos Diferenciados comemora um ano
Urbi · quarta, 6 de agosto de 2014 · A valência do Centro Hospitalar da Cova da Beira teve uma taxa de ocupação de 94,6 por cento. |
21963 visitas A Unidade de Cuidados Agudos Diferenciados (UCAD) do Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) celebrou a 1 de agosto um ano de funcionamento. A unidade destina-se a doentes do foro médico ou cirúrgico que necessitem de uma monitorização permanente que seja superior à de uma Enfermaria básica, mas inferior à da Unidade de Cuidados Intensivos (UCI). A valência tem uma lotação de seis camas, uma das quais em isolamento. É constituída por uma equipa de 12 Enfermeiros, sete assistentes operacionais e um assistente técnico. No que diz respeito ao apoio clínico este é efectuado pelo médico que se encontra escalado para o serviço de Urgência, das diferentes especialidades. “De agosto de 2013 a junho de 2014, foram tratados na UCAD 753 doentes, com uma taxa de ocupação de 94,6 por cento e uma demora média de 2,5 dias”, segundo uma nota do CHCB. Correspondendo à sua missão primária de tratamento do doente agudo, 81 por cento das admissões tiveram origem no serviço de Urgência Geral e os restantes foram transferidos de outros serviços do CHCB. “Fica assim representada a mais-valia de oferta de cuidados diferenciados a doentes que sofrem evoluções complicadas já no decurso do respetivo internamento hospitalar”, refere ainda a unidade hospitalar. Relativamente à alta da UCAD, 602 utentes foram transferidos para outros serviços do CHCB antes de terem alta para o exterior/domicílio. Uma parte dos doentes tratados veio a necessitar de ser transferida para Cuidados Intensivos e, inversamente, a UCAD recebeu doentes em transição descendente daquela Unidade. Ainda segundo a mesma nota à imprensa, “a análise dos diagnósticos registados revelou uma prevalência de casos com elevada complexidade e complicações e elevada taxa de utilização de meios avançados de tratamento, nomeadamente ventilação artificial, monitorização e suporte circulatório. Durante este primeiro ano de atividade, a taxa de mortalidade situou-se nos 5 por cento”. A criação desta unidade veio trazer “uma nova dinâmica ao CHCB e permitir a melhoria da qualidade dos actos médicos e de enfermagem prestados aos doentes”, segundo Miguel Castelo Branco, presidente do Concelho de Administração do CHCB, acrescentando que “existe uma monitorização contínua dos parâmetros clínicos e intervenção frequente dos profissionais no sentido de garantir precocemente a mais adequada abordagem clínica dos mesmos”. |
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