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UBI e Câmara da Covilhã assinam protocolo para atribuição de bolsas
Urbi · quarta, 23 de julho de 2014 · @@y8Xxv Trata-se do primeiro convénio estabelecido entre a UBI e instituições da região. Os residentes da Covilhã vão ter disponíveis três bolsas para estudar na academia. |
UBI e autarquia rubricaram o protocolo na última semana |
21979 visitas Está assinado o primeiro protocolo da mais recente aposta da Universidade da Beira Interior (UBI) para criar condições para facilitar o ingresso de alunos do Ensino Secundário, no Superior. Vítor Pereira, presidente da Câmara da Covilhã, e António Fidalgo, reitor da UBI, assinaram o convénio na última semana, criando um sistema de bolsas destinado a residentes na cidade que ingressem pela primeira vez na academia da cidade neve, através do Concurso Nacional de Acesso. A autarquia passa a subsidiar anualmente três bolsas, no valor da propina aprovada para cada ano. O protocolo assinado tem a duração de cinco anos e é renovável por iguais períodos. Mediante o mesmo, pode ocorrer a “atribuição a alunos de bolsas de estudo, prémios escolares e subsídios para estágios”, de acordo com a UBI. “Este é mais um passo dado na ligação à Universidade. Este executivo tem vindo a criar fortes laços com a UBI e o protocolo agora firmado é apenas um exemplo disso mesmo”, refere Vítor Pereira. Atribuir apoio social aos alunos do concelho, ser mais um meio de promoção e desenvolvimento das instituições e um sinal de cooperação externa, são outros propósitos definidos pela edilidade. O protocolo é o primeiro de um conjunto de acordos que vão permitir à UBI oferecer meia centena de bolsas a alunos, providenciadas por entidades – instituições e empresas – da região da Beira Interior. As bolsas destinam-se a apoiar estudantes em áreas estratégica, mas com especial destaque para as engenharias. Os apoios vão variar entre 1.500 euros e o valor anual da propina, sendo que as bolsas podem ter como candidatos alunos de licenciaturas ou mestrado integrado. O reitor da UBI refere que “a oferta destas bolsas é uma forma de incentivar os jovens a prosseguir estudos”. António Fidalgo está desta forma a incentivar que uma parte significativa dos cerca de 150 mil alunos inscritos nos exames do Secundário concorra ao Ensino Superior e à UBI, uma vez que se prevê que metade não pretende candidatar-se a uma licenciatura.
FUNDÃO APROVA REGULAMENTO A próxima autarquia a assinar um protocolo com a UBI poderá ser a do Fundão. Também a Câmara vai colaborar no projeto da UBI, apoiando também com três bolsas. O executivo municipal aprovou por unanimidade o regulamento de atribuição dos apoios a estudantes do Ensino Superior, não só da UBI, mas também para estudantes do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Paulo Fernandes, autarca local, define como estratégia atrair alunos para a região. Por isso, ainda não está definido se as bolsas serão prolongadas no tempo, para cada estudante. “O que diz o nosso regulamento é que cabe ao município anualmente decidir se dá seguimento às bolsas para estudantes que ingressam no primeiro ano mas também dá a hipótese de só fazermos um ano para, de alguma forma, podermos apoiar uma maior entrada de alunos para o primeiro ano uma vez que um dos grandes objectivos deste tipo de bolsas é fixar os alunos que terminam o Ensino Secundário nos estabelecimentos de Ensino Superior da nossa região”, disse o presidente da Câmara do Fundão, em declarações difundidas pela Rádio Cova da Beira. |
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