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Universidade de Verão mostra potencial da UBI e Covilhã
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 9 de julho de 2014 · @@y8Xxv Organizada pela Faculdade de Ciências da Saúde, a iniciativa apresentou a alunos do Secundário as vantagens de escolher a UBI para continuar os estudos. Quem não conhecia ficou tentado a escolher a Universidade da Beira Interior, na hora de concorrer ao Ensino Superior. |
As atividades dos laboratórios da área da saúde foram um ponto forte do programa |
22010 visitas Francisca Basílio, 16 anos, residente na Covilhã. Aluna do 10º ano da Escola Secundária Frei Heitor Pinto foi uma dos dez participantes da Universidade de Verão – Saúde e Investigação, iniciativa promovida pela Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (FCS-UBI), que ao longo de quatro dias mostrou as potencialidades da instituição e da cidade. Francisca serve de exemplo para os objetivos cumpridos da organização. Apesar de viver paredes meias com a UBI, admitiu que a passagem pela Universidade de Verão representou uma dupla descoberta. “Não conhecia a UBI por dentro. Nunca tinha vindo cá e gostei muito das instalações e das pessoas”, disse ao Urbi@Orbi, no final da iniciativa, reconhecendo que até a parte mais antiga da Covilhã tinhas zonas que ignorava: “Foi bastante bom e uma descoberta da minha cidade, porque havia coisas que eu também não conhecia”. UBI e Covilhã foram os dois principais ‘conteúdos’ do programa da Universidade de Verão, que juntou atividades pedagógicas e cientificas às desportivas, culturais e até gastronómicas, explica Eduardo Cavaco. “Depois do desafio da reitoria, concretizou-se uma ideia, que já tinha há vários anos, de realizar um evento, num formato de campo de férias, com uma componente científica, pedagógica e ao mesmo tempo motivadora de alunos do Ensino Secundário no sentido de descobrirem as potencialidades da UBI, conjugadas com as da cidade e da região, neste caso da Serra da Estrela”, conta o docente da FCS-UBI, coordenador da iniciativa.
VIVER A EXPERIÊNCIA UNIVERSITÁRIA A Universidade de Verão foi uma verdadeira experiência universitária. Os participantes ficaram instalados na residência da UBI, fizeram as refeições na cantina e frequentaram os laboratórios, as salas e os anfiteatros. “Queremos com isto despertar o gosto deles e penso que lhes agradou”, salienta Eduardo Cavaco, destacando que os jovens tiveram oportunidade de conhecer as “excelentes condições que a UBI tem, quer a nível pedagógico, quer a nível de instalações, não só na área da saúde, mas também nas outras faculdades”. Realidades que muitas vezes “são desconhecidas”, lacunas que atividades deste género podem colmatar, como se depreende das palavras deste responsável. “Pensamos que este pode ser o caminho para captar mais alunos. Mostrar que de facto nós somos bons e temos aqui potencial. Penso que os alunos que aqui estiveram estão agradados e muitos deles vão lutar para entrar em Biomédicas, Medicina ou noutro curso. Vou vê-los aqui um dia mais tarde”, prevê Eduardo Cavaco, que coordena também o grupo Start Up Research, cujos elementos acompanharam os visitantes, entre os dias 1 e 4 de julho.
UBI CONVENCEU A verdade é que alguns dos participantes admitiram que a UBI passou a ser uma instituição a ter em conta numa futura candidatura ao Ensino Superior. Aconteceu com Francisca Basílio. Interessada em seguir uma das áreas ligadas à saúde, ponderava concorrer para Lisboa, mas a FCS-UBI passou para o topo das prioridades. “Agora espero entrar aqui na Covilhã”, confessa. Diogo Sequeira, da Guarda, João Abreu, de Ovar, e Letícia Dias, de Cortegaça, são outros três participantes que ficaram convencidos com o que viram. Diogo Sequeira e João Abreu tinham referências da UBI. O primeiro é filho de uma ex-docente e o segundo irmão de uma atual aluna da instituição. “Pode servir para continuarmos os estudos, porque é uma universidade mais recente e tem equipamentos com melhor qualidade que algumas universidades mais antigas”, afirmou o estudante do 10º ano da cidade da Guarda. “Até agora adorei praticamente tudo”, acrescentou João Abreu, 18 anos. “Tem umas ótimas condições, apesar das distâncias na cidade serem um pouco grandes. Mas não houve qualquer tipo de problemas, estou mesmo a adorar e a ponderar vir para cá estudar”, disse ainda. Já Letícia Dias, 18 anos, interessada em estudar enfermagem, vê mais limitadas as hipóteses de frequentar a UBI, mas nem assim deixou de elogiar o que viu. “Não conhecia a Universidade nem a Covilhã. Não tinha ideia que existia aqui uma universidade com este desenvolvimento”, confessou. |
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