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Fundão contesta encerramento da Escola dos Enxames
Urbi · quarta, 2 de julho de 2014 · A autarquia remeteu na última semana uma missiva aos responsáveis da tutela a argumentar contra o fecho de uma escola que pode colocar os alunos a percorrer uma distância superior ao previsto pela lei. |
Paulo Fernandes lembra que a escola dos Enxames tem boas condições para o ensino, tendo sido alvo de obras |
21971 visitas A Câmara do Fundão contestou formalmente na última semana a proposta do Governo para encerrar a Escola de 1.º ciclo de Ensino Básico dos Enxames. A autarquia remeteu a vários responsáveis do sector – incluindo o ministro da Educação, Nuno Crato – “uma exposição, que é subscrita pelas entidades públicas do concelho ligadas à Educação e pelos pais”, onde são apresentados os argumentos para contestar o encerramento, anunciou Paulo Fernandes, presidente da Câmara do Fundão. O Governo propôs o encerramento de um estabelecimento de ensino, dos seis sinalizados inicialmente para fechar no município no ano lectivo de 2014/15. “A nossa posição de princípio é contra o encerramento de qualquer escola com menos de dez alunos, portanto não estamos minimamente satisfeitos. Não estamos a falar se são muitas ou poucas as escolas [que encerram] ou se a decisão está acima ou abaixo das nossas expectativas e sim de uma questão de princípio que se prende com o que achamos melhor para as crianças e para a comunidade”, fundamentou o edil em declarações difundias pelo Diário Digital. Entre os argumentos apresentados está a distância e o tempo de transporte das crianças entre os Enxames e a escola que a substituirá. “Estamos a falar de uma freguesia com grande dispersão demográfica e, claro que, se a escola encerrar, seja qual for a escola de acolhimento, o transporte das crianças pode ultrapassar os 50 minutos, previstos na lei”, salientou, lembrando que a o estabelecimento de ensino em causa foi alvo de obras. Paulo Fernandes teme ainda que o fecho deste serviço resulte na “perda de escala”, ou seja, da diminuição da prestação de serviços públicos.
COVILHÃ AVANÇA COM PROVIDÊNCIA CAUTELAR Na Covilhã, a Câmara reuniu com a junta e pais da localidade da Erada para contestar o encerramento do estabelecimento de ensino local. Numa reunião realizada no sábado, dia 28, Vítor Pereira garantiu “a posição do município na luta contra o encerramento de escolas” e foi anuciada “uma providência cautelar no sentido de anular a decisão do Ministério da Educação”, segundo refere uma nota do município.
- Notícia atualizada às 15h00 de 2 de julho de 2014. |
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