A procura de ideias inovadoras para serviços ligados à saúde passou pela Universidade da Beira Interior (UBI) na sexta-feira. Numa parceria entre as empresas B.TEN – Business Talent Enterprise Network, Whatever e PT, o “UBImedical – BlueStart Design Thinking” decorreu todo o dia 27 e foi dedicado a conhecer projetos na área da saúde e mobile que possam ser desenvolvidos no âmbito de uma parceria que inclui a Portugal Telecom.

Cinco grupos de aproximadamente cinco elementos trabalharam e explicaram os seus projetos, antes de ouvirem as recomendações dos consultores que participaram na ação. O objetivo é que alguns deles possam ser transformados em startups ou produtos e serviços para aplicação em empresas.

Tudo isto porque o UBIMedical é visto “como uma infraestrutura preciosa que pode criar valor e emprego para a região da Cova da Beira e do País”, segundo Sérgio Lorga, representante da B’TEN.

Depois da parceira estabelecida com a UBI, a PT desempenhará um papel decisivo no aproveitamento de ideias que surjam nos laboratórios previstos no âmbito do protocolo assinado a 9 de junho. Um deles, o Medical Lab, ligado à saúde, poderá alimentar novas valências à paleta de serviços de empresa.

“Este é um dos centros em que estamos a trabalhar para explorar um conjunto de soluções ligadas à saúde”, explicou na sexta-feira Alexandre Santos, responsável pela PT Cloud & Data Centers.

Um trabalho que já tem sido desenvolvido com outras academias “com sucesso”, segundo o responsável que espera resultados semelhantes da cooperação desenvolvida na Covilhã. “Acreditamos que na UBI também há matéria e massa cinzenta que nos vai dar garantias de sucesso a médio prazo e, quem sabe no curto. Já devem existir projetos aqui que podem ser rapidamente aproveitados para ir para o mercado”, acrescenta Alexandre Santos.

Um dos exemplos de projetos ligados à saúde desenvolvidos pela PT é a telemedicina, um projeto que começou na zona centro do País e que já está ser implementado no estrangeiro, nomeadamente em São Tomé e Príncipe e Brasil.

“Fazendo uso da tecnologia, o médico de uma especialidade pode fazer um diagnóstico à distância, a partir de uma cidade para um local afastado da zona urbana. Poupa-se dinheiro, tempo e o utente sai mais satisfeito”, conclui o elemento da Portugal Telecom.