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Arménio Carlos nas comemorações dos 40 anos do Salário Mínimo Nacional
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 28 de maio de 2014 · A Covilhã recebe sexta-feira a iniciativa que decorre no Jardim Público. O secretário-geral da CGTP participa na iniciativa e reúne-se com trabalhadores do distrito. |
Luís Garra recorda que o Salário Mínimo Nacional resultou da greve dos “Mil Escudos” levada a cabo pelos trabalhadores dos Lanifícios |
21975 visitas O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, será um dos participantes da iniciativa “Da greve dos Mil Escudos ao Salário Mínimo Nacional – Razões e Actualidade”, que vai decorrer no Jardim Público da Covilhã na sexta-feira, dia 30. Com a sessão evocativa dos 40 anos do Salário Mínimo Nacional (SMN), a intersindical quer chamar a atenção para a importância da atualização do valor. A efeméride será, pois assinalada “rejeitando a perspectiva saudosista”, explica Luís Garra, coordenador da União de Sindicatos de Castelo Branco (USCB). A criação do SNM surgiu num decreto datado de 27 de Maio de 1974 que o fixou 3300$00, “para o qual muito contribuiu a greve dos ‘Mil Escudos’, realizada pelos trabalhadores dos lanifícios”, recorda Luís Garra. Hoje, as reivindicações são outras. Na mira do organismo está “a defesa da atualidade do SMN, a importância da sua atualização para os 515 euros”, já a partir de 1 de Junho, e chamar a atenção para aquilo que o responsável considera “o ataque à contratação coletiva, que está a ser alvo do Governo”. A sessão marcada para a Covilhã, a partir das 21h00, será o culminar de um dia de contactos de Arménio Carlos com trabalhadores do distrito de Castelo Branco. O périplo começa na Junta de Freguesia de Castelo Branco (10h00), seguido de um plenário com trabalhadores das Confecções Dielmar, empresa sedeada em Alcains. Em paralelo decorrerão outros plenários dedicados aos vários sectores empresariais da região. “Serão plenários distritais de reflexão, mas acima de tudo de projeção para a ação”, anuncia Luís Garra. Ao longo desta semana – até sábado, dia 31 – a CGTP está a promover um conjunto de iniciativas que incluem a realização de plenários, realização de encontros e distribuição de documentos. “São muito diversificadas as formas de contato com os trabalhadores que irão ocorrer durante esta semana”, conclui Luís Garra. |
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