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Associações académicas do Interior avançam com propostas
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 28 de maio de 2014 · @@y8Xxv Reunidos na Covilhã, alguns dirigentes estudantis aprovaram sugestões que vão levar ao próximo ENDA, a ter lugar na Covilhã. |
Associações académicas do Interior querem ser ouvidas pelos outros dirigentes estudantis |
21945 visitas Reorganização de rede de ensino superior, ação social e financiamento das instituições. Três temas que estiveram em análise no II Congresso do Ensino Superior no Interior, organizado pela Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI), na última semana, com a participação de estudantes de outras academias do Interior do País. Cada um foi debatido em diferentes painéis e vão motivar um conjunto de propostas que os representantes estudantis apresentarão no Encontro Nacional de Dirigentes Associativos (ENDA) marcado para junho, na Covilhã. Ao nível da reforma da reorganização da rede, os estudantes reunidos na UBI querem que não se debata apenas a replicação de cursos no Interior. “É verdade que numa distância de 100 quilómetros, existem cursos duplicados, mas isso também se verifica nas universidades da Lisboa ou do Porto. Propomos estudar essa temática no Litoral, de forma a que possamos tratar todos de forma equitativa e que o Interior possa conseguir alguns estudantes que ficariam noutras zonas”, explica Marco Saldanha, presidente da AAUBI. No que toca à ação social, as associações querem saber como vão funcionar as bolsas +Superior. Já em março a tutela tinha sido questionada sobre a matéria, mas continua a desconhecer-se como se vai desenvolver o processo. “Queremos perceber de facto aquilo que está a ser feito”, salientou Marco Saldanha, que entende que os estudantes “devem ser incluídos na discussão” e teme que se as bolsas forem entregues pelas Comissões de Coordenação de Desenvolvimento Regional, “se corra o risco de politizar um pouco a questão”. Quanto ao financiamento das instituições de ensino superior, ele deve contemplar o impacto das academias na região onde se inserem, de acordo com o presidente da AAUBI. “Como vimos, todos os anos a fórmula de cálculo varia. Porque não incluir uma fórmula que tenha em consideração a dinamização da região em que estão inseridas estas instituições?”, questiona Marco Saldanha, acrescentando: “Acreditamos que as universidades e politécnicos que se encontram na Covilhã, Vila Real ou Bragança, dinamizam muito mais a economia local e o emprego. E aí, estamos a desenvolver algo que não só apoia a universidade, mas também as regiões do Interior, fazendo a tão propalada coesão territorial”. |
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