Ao contrário do que o cartaz do evento anunciava, somente dois dos partidos convidados estiveram presentes, PPV e MPT.

O cabeça de lista do Partido Pró Vida, Dr. Acácio Valente, confessou ter entrado nesta campanha eleitoral para “combater políticas anti-vida e anti-familia”, nomeadamente “a co-adoção e o casamento entre pessoas do mesmo sexo”.

Acácio Valente persistiu nos valores que o partido acredita, como a defesa dos valores e da família, porque é nela que está “o desenvolvimento e, logo, o emprego", revela.

O cabeça de lista, afirma que os atuais eurodeputados não “estão a salvaguardar os interesses de Portugal”, e por isso considera fundamental ter no parlamento europeu deputados que “não defendem as famílias politicas mas sim as famílias portuguesas e os seus interesses”, explica.

Apelou ao voto de toda a população, pois considerou que a Europa é o lugar ideal para “a protecção dos valores da família e para a implementação de medidas de apoio à natalidade”, revela. Criticou assim o “despedimento de grávidas”, até porque “a família é um fator importante para o desenvolvimento económico e social do país”, confessa o cabeça de lista.

Eurico Figueiredo, do movimento Partido da Terra, insistiu no que chama de “crise democrática”, e por isso o partido de Marinho Pinto “defende uma democracia participativa nas europeias”, confessa.

Num debate pouco participativo, para além da organização, o Grupo de Estudos Políticos da UBI, a plateia era reduzida mas ambos os partidos apelaram ao voto dos jovens.