“A poesia da Anabela tem todo o sentido da modernidade. É sobretudo livre, apenas sujeita ao período interior da autora e sem pretensões” foram as palavras usadas pelo Director do Museu de Lanifícios da UBI. “Quem lê os poemas, os acrósticos da Anabela, pode encontrar-se lá como eu me encontrei”, disse António Santos Pereira. 

            Anabela Gaspar Silvestre afirmou que “tentou enfrentar a palavra e a emoção” e, por isso, “escreveu esta obra poética”. “Entreabri uma parte da minha alma a todos que me quiserem ler”. “O mundo da escrita provoca emoções e sentimentos, revela vivências, desperta consciências, sorrisos e lágrimas adormecidas”, acrescenta.

            O Mestre José António Simões, amigo de longa data da autora, destaca a ternura e simplicidade que os seus poemas revelam, frisando que “Retalhos de Alma mostram um pouco da sua vida pessoal”. Destacou alguns textos poéticos que demonstram isso mesmo, tal como é o caso de “Borboletas”, “Cigarras” e “Cerejas”.

            O primeiro livro da autora, publicado pela Chiado Editora, foi apresentado no Auditório do Museu de Lanifícios da UBI/ Núcleo da Real Fábrica Veiga pelas 16:00 horas e contou com a intervenção do Professor Doutor António dos Santos Pereira, Director do Museu de Lanifícios da UBI, e pelo Mestre José António Simões. A sessão contou também com um momento musical proporcionado pela EPABI, Escola Profissional de Artes da Covilhã, que interpretou um tema de Mozart bem conhecido pelo público.

            Durante a apresentação houve declamação de alguns poemas de “Retalhos de Alma” pela professora e poetisa Teresa Reis e por António José Silva, que permitiram a todos os presentes uma maior aproximação com a obra. No final houve lugar a um debate e sessão de autógrafos para todos os interessados.

            No lançamento da obra “Retalhos de Alma” esteve presente o Presidente da Câmara Municipal de Manteigas, José Manuel Custódia Biscaia, e também a Academia Sénior da Covilhã, com o intuito de “preencher o tempo livre e de lazer”.