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Governo estuda novo modelo de financiamento
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 7 de maio de 2014 · Continuado
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21967 visitas Pela primeira vez na sua história a Universidade da Beira Interior (UBI) apresentou um saldo negativo. As contas foram aprovadas pelo Conselho Geral de quarta-feira, 30 de abril. O défice, que Paquete de Oliveira considera pouco significativo, na ordem “do meio milhão de euros” justifica-se pela “sobrecarga de cinco por cento de despesas de descontos para a Segurança Social e Caixa Geral de Aposentações, a subida do IVA nos preços da energia e a cativação de 2,5 por cento de transferências do OE”. Ainda segundo o presidente do Conselho Geral, o “aumento dos custos com pessoal derivados do pagamento dos subsídios de férias que no ano anterior não tinham sido pagos”, também contribuiu para o resultado negativo, bem como maiores encargos da UBI no que toca às “contribuições para o regime geral de segurança social”. A cativação das verbas do Orçamento de Estado é assim uma das justificações para um ano de 2013 negativo nas contas da UBI. José Ferreira Gomes, secretário de Estado do Ensino Superior, quando questionado pelos jornalistas sobre esta matéria, falou de um novo modelo de financiamento que deverá ser apresentado em breve aos reitores das universidades portuguesas. “Vou trabalhar com os senhores reitores e discutir com eles nos próximos dias um modelo de financiamento diferente. O financiamento é um financiamento histórico, isto é, em cada ano é o financiamento do ano anterior, com algum retoque. Vamos construir uma forma ajustada às necessidades de hoje e que permita dar instrumentos de gestão interna às instituições”, disse o responsável, sem adiantar outros pormenores. |
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