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Paulo Rangel e Nuno Melo mostram desafios da Europa
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 7 de maio de 2014 · @@y8Xxv Os candidatos da Aliança Portugal (PSD/CDS-PP) deram conta dos projectos e temas mais sensíveis da União Europeia. |
Paulo Rangel esteve na UBI acompanhado de Nuno Melo |
21988 visitas Paulo Rangel, cabeça de lista da Aliança Portugal (PSD/CDS-PP) e Nuno Melo, primeiro candidato do CDS-PP, da lista conjunta às eleições europeias de 25 de maio, passaram pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UBI para falar da Europa, na segunda-feira, dia 5. Desafios da União Europeia e política nacional centraram os temas da conferência. Coube a Paulo Rangel falar mais sobre os temas europeus. Começou por abordar a forma como a Europa lidou com a crise de 2009 e que para o eurodeputado “está ultrapassada, ou por outro lado, estão lançadas as bases para que ela seja superada definitivamente”. O social-democrata argumenta que a Comissão Europeia saiu reforçada com poderes que poderão evitar novas crises. Rangel falou ainda do crescimento da Europa, centrando-se no mercado único digital, mercado único clássico, tratado com os EUA, integração dos mercados energéticos e na economia do mar. “E só com estes cinco projectos, que aliás são projectos da Esperança Portugal, todos eles prontos para serem aprovados, podemos ter uma verdadeira alavanca para o crescimento da Europa que teria um efeito verdadeiramente, diria eu, forte nas economias de cada um dos estados e também na economia portuguesa”, disse. Outros desafios que considerou “pertinentes” são os extremismos de esquerda e de direita e os nacionalismos: “Como é que vamos responder ao referendo da Escócia, se esta quiser tornar-se independente, porque vai ter efeitos sobre o País Basco, Catalunha, Flandres ou no Norte de Itália?”, questiona. Terminou a intervenção inicial com referência à Rússia: “Trata-se de uma potência europeia, da qual muitos países dependem energeticamente. Temos que, quanto mais não seja por razões práticas, encontrar aqui um entendimento quanto a esta questão”. Para o Popular Nuno Melo coube uma intervenção mas centrada nos temas nacionais. Um dia depois do anúncio de Pedro Passos Coelho da saída da troika e do fim do programa de ajustamento, o elemento do CDS-PP falou “num momento muito importante para Portugal”. Para o PS, sobre este tema deixou uma bicada: “Festejarei a saída da troika. O nosso principal concorrente, o PS, ao que parece não festejará, pelo menos assim o disse Francisco Assis”. Já sobre a União Europeia, Nuno Melo manifesta o desejo de ver afirmados “os seus pilares fundadores da coesão e da solidariedade”. “Não significa que na ajuda que nos foi dada, na essência, não tenha estado alguma dessa coesão e solidariedade. Eu acho é que foi pouca. E se a nesta crise o esforço extraordinário dos portugueses servir para encontrar melhores caminhos, que assim possa ser. No fim destes três anos, Portugal deu um exemplo extraordinário à Europa”, concluiu. A iniciativa foi organizada no âmbito do 1º Ciclo em Ciência Política e Relações Internacionais da UBI. |
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