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“Novo PREC para Portugal”
Solange Ferreira · quarta, 30 de abril de 2014 · Continuado Mário Tomé, capitão de Abril, foi recebido na Câmara Municipal da Covilhã durante as comemorações dos 40 anos da “Revolução dos Cravos”. O coronel mostrou um olhar céptico relativamente ao actual estado do País, e defendeu a importância de um novo PREC para Portugal. |
![]() Apresentação do capitão de Abril, Mário Tomé, na Câmara Municipal da Covilhã |
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“O PREC* que assustou tanta gente foi, para mim, um factor fundamental dos avanços e conquistas de Portugal”. Esta foi uma das principais ideias deixadas no Salão Nobre do Concelho da Covilhã pelo capitão Mário Tomé. O capitão de Abril mostrou-se insatisfeito com a situação que Portugal enfrenta actualmente, defendendo que “a própria democracia está em causa”, uma vez que o país está a ser governado por “indivíduos sem a mínima legitimidade democrática”. O Coronel acredita que “as grandes conquistas foram todas alcançadas durante o período do PREC com o apoio dos soldados” e por isso ”aquilo de que Portugal precisa é de um novo PREC”. Mário Tomé, também mandatário nacional do Bloco de Esquerda às Eleições Europeias, sublinhou que “os principais ideais dos capitães foram cumpridos, uma vez que nós queríamos acabar com a guerra, impor um regime democrático e o desenvolvimento capitalista”. A sessão começou com a intervenção do Presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, que elogiou a presença do capitão Mário Tomé no Salão Nobre dos Paços Concelho. “É de facto um momento histórico ter entre nós um dos gloriosos capitães que nos devolveram a liberdade há 40 anos atrás”, disse. A apresentação de Mário Tomé ocorreu pelas 17h30, no passado dia 23 de Abril, e foi organizada pelo Movimento Cívico para as comemorações dos 40 Anos do 25 de Abril. O convidado teve direito a assinar o Livro de Honra da Câmara Municipal da Covilhã .
*A sigla PREC, Processo Revolucionário em Curso, designa o movimento popular que decorreu durante a “Revolução dos Cravos”. Iniciou-se com o golpe militar de 25 de Abril de 1974 e conclui-se com a aprovação da Constituição Portuguesa, em Abril de 1976. O termo é também frequentemente usado no Golpe Militar de 25 de Nvembro.
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