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Recuperação de património com apoio técnico da Universidade
Urbi · quarta, 23 de abril de 2014 · @@y8Xxv Os blocos de habitação social da Boidobra serão os primeiros a merecer intervenção, com a ajuda do Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura da UBI. |
As primeiras intervenções vão decorrer na Boidobra |
21987 visitas A Câmara da Covilhã aprovou na última reunião do executivo um protocolo de parceria com a Universidade da Beira Interior (UBI) destinado a promover a recuperação de património municipal. “A iniciativa, que visa incrementar uma política de estreita colaboração entre a Câmara e a Academia, passa pelo desenho e aplicação de um conjunto de trabalhos pensados para o património edificado da autarquia, onde predominam edifícios de habitação social”, segundo a autarquia, que deliberou avançar com esta colaboração na última semana. A ligação será estabelecida entre o Departamento de Obras e Planeamento da Câmara da Covilhã e o Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura da UBI. À UBI caberá prestar assessoria técnica e científica no que diz respeito à reabilitação de edifícios e renovação urbana, à identificação de patologias e à definição das metodologias e processos construtivos mais adequados para a correção de problemas. Com esta parceria, a Câmara Municipal promove um plano integrado de intervenções no seu património edificado e os alunos da Universidade têm a possibilidade de desenvolver iniciativas académicas com base em casos práticos. Segundo a edilidade, “as primeiras intervenções devem acontecer num dos edifícios do Bairro da Alâmpada, localizado na freguesia da Boidobra”. O mau estado de algumas habitações sociais tem sido um tema referido várias vezes nas reuniões do executivo municipal. No final da reunião, José Pinto lembrou o “péssimo estado das casas” e, em declarações difundidas pela Rádio Cova da Beira (RCB), disse esperar que o protocolo “não seja um pretexto para que intervenções que são urgentes não se façam porque agora estamos a entrar no período de verão e alguns dos males se calhar vão ser esquecidos”. No entanto, vereador da CDU reconhece que o protocolo poder ser uma mais-valia e aprovou a medida. Em resposta, Vítor Pereira afirma que “um executivo municipal que se preze quer é resolver os problemas e não os quer adiar”. O autarca, à mesma emissora, conclui: “Sabemos que temos as nossas dificuldades mas não nos vamos escudar atrás delas para não cumprir a nossa missão”. |
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