Foi num tom informal e descontraído que, no passado dia nove de abril,  o professor Luís Adriano partilhou as ideias principais do seu livro: "Ética em investigação científica - Guia de boas práticas com estudos de caso".

Com uma vasta experiência de participação em júris de doutoramento e mestrado, o professor realçou a importância da capacidade de mostrar que o aluno é capaz de aprofundar um tema, e ser capaz de o tratar até ao fim: “Como não vai tratar do tema todo, pois seria utópico e absurdo, o aluno precisa eleger somente uma questão de uma determinada área e trabalhar nela”, explica.

No decorrer da palestra, Luís Adriano mostrou-se preocupado com um assunto que considera comum mas sério: “Um erro frequente nas teses é a identificação das fontes, que pode ser confundido com plágio”, como explica Luís Adriano. O professor lembrou ainda que “plágio é crime e pode ser levado às últimas consequências, com expulsão da própria instituição”.

Para Luís Adriano, Bolonha tem outro engano na sua história: “Tem que ser tudo mais rápido mas com a mesma qualidade”, por isso aconselhou os alunos a “nunca demorar menos de um mês para escrever a tese”.