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Procissão do Senhor dos Passos
Carina Alves · quarta, 9 de abril de 2014 · As celebrações da Semana Santa na Covilhã iniciaram-se com a Procissão dos Senhor dos Passos. A tradição já ancestral é feita todos os anos pela Santa Casa da Misericórdia, entidade responsável pela organização das celebrações religiosas associadas. |
Saída da procissão da Igreja da Misericórdia. |
22001 visitas Uma invocação de Jesus Cristo fazendo memória ao trajeto percorrido desde a sua condenação à morte até à sepultura depois de ter sido crucificado no Calvário, é a fundamentação da Procissão do Senhor dos Passos. Domingo passado, 6 de abril, foi dia de mais uma vez a população católica covilhanense se juntar na Praça do Município para relembrar e reproduzir espiritualmente o martírio e o caminho percorrido por Jesus Cristo sob a forma de sacros, meditação e estações de via-sacra. A história da procissão, que remonta já à Idade Média, é uma celebração que a Santa Casa da Misericórdia da Covilhã não deixa passar em branco. “Para além de outras valências, a Santa Casa tem também a área do culto. Desse modo, para além da missa todos os sábados na Igreja da Misericórdia também organizamos duas procissões inseridas na Quaresma, a Procissão do Senhor dos Passos e a Procissão do Enterro do Senhor”, explica António Freire, presidente da comissão administrativa da Santa Casa da Misericórdia. A procissão, com saída da Igreja da Misericórdia começou cerca das três da tarde, para acabar na Capela do Calvário, onde o Padre Rafael rezou o sermão final da cerimónia. A acompanhar a celebração estiveram ainda inúmeras crianças vestidas de anjos, Nossa Senhora, entre outros personagens relativos à condenação e morte de Cristo. A Banda da Covilhã, assim como os escuteiros acompanharam também todo o percurso. “A procissão representa o sofrimento de Cristo até ao Calvário e é algo que nunca deixamos de organizar, a data nunca é esquecida e a celebração tem-se feito anualmente”, refere ainda António Freire. A procissão reuniu bastantes covilhanenses que acompanharam o percurso marcado, “Costumo vir sempre, para além de ser católica acho-a muito bonita e a adesão por parte das pessoas da cidade é sempre bastante grande”, afirma Maria Saraiva. |
GeoURBI:
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