A inauguração do evento contou com a presença e discursos de figuras como o ex-diretor do Jornal do Fundão, Fernando Paulouro, e Paulo Fernandes, Presidente da Câmara Municipal do Fundão, que sublinharam a grande importância do músico, as ligações deste com a Beira Baixa e o próprio conceito de portugalidade. Na ocasião aproveitaram para homenagear também a acordeonista Eugénia Lima, que falecera no dia anterior. Foi também discutida a possibilidade da fundação de um núcleo da AJA na Beira Baixa.
 
A exposição inclui a obra discográfica completa de José Afonso, desde o seu início nos fados de Coimbra, até passar decididamente à música de intervenção. A cada disco é dedicado um painel, assim como os testemunhos de artistas que trabalharam com Zeca ou por ele foram influenciados, como Fausto Bordalo Dias, Rui Pato, José Mário Branco e Sérgio Godinho, entre muitos outros. Na mostra podem ser também observados outros itens e objetos relacionados com Zeca e a sua obra, como instrumentos musicais, as capas dos seus discos, recortes de jornais, um vídeo da autoria de Tiago Pereira, e até uma área onde os visitantes podem ouvir algumas das músicas do artista. Livros sobre a sua vida e obra estão também disponíveis para venda.

A exposição continua patente até 4 de maio, e encontra-se aberta de segunda a sexta, das 14.00 às 17.30. Tem entrada gratuita.