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"Tardes de Quinta no Museu" recebem "Diásporas Judaicas"
Sónia Pereira · quarta, 2 de abril de 2014 · @@y8Xxv No passado dia 27 de março o Museu de Lanifícios recebeu mais uma sessão no âmbito das "Tardes de Quinta no Museu", onde o tema de foco foi a diáspora da comunidade judaica com origem na Beira Interior, conferência apresentada pelo docente António Bento. |
21961 visitas Diásporas Judaicas com origem na Beira Interior" foi o tema apresentado ao longo da sessão da passada quinta-feira, que se focou essencialmente na importância que esta comunidade foi adquirindo na região especialmente no século XV. "Numa população de 900 mil habitantes, a comunidade judaica chegou a representar 1/3 desse número", afirma António Bento. Com um crescimento populacional cada vez mais acentuado, esta comunidade começou a destacar-se em várias áreas e muitos deles a instalarem-se definitivamente em Portugal.
"O problema judaico começou com o casamento de D. Manuel ll. Mas a primeira vaga de ‘invasões judaicas’, por assim dizer, deu-se uns anos mais tarde, quando grande parte deles foram expulsos de Castela e tiveram de atravessar a fronteira, quer na zona litoral quer no Interior", frisa o docente. É precisamente com a vinda desse grande número de judeus para a região da Beira Interior que Belmonte passa a adquirir em Portugal, o estatuto de "berço português para o Judaísmo".
António Bento realçou ainda o facto de esta comunidade ter sido alvo de perseguições em vários países da Europa, incluindo Portugal, e de terem sido vítimas preferenciais da Inquisição. "Para justificar os actos que eram praticados contra a comunidade judaica, diziam que a Inquisição era feita para o próprio bem deles", concluiu o docente.
Para além destes aspetos, Bento fez questão de destacar “a influência que ainda hoje em dia a comunidade judaica detém no nosso país, contrariamente ao que grande parte das pessoas pensa”. Foi com esta reflexão que se deu início a um espaço de debate que contou com a participação do público presente na sala.
"Diásporas Judaicas com origem na Beira Interior" foi o tema apresentado ao longo da sessão da passada quinta-feira, que se focou essencialmente na importância que esta comunidade foi adquirindo na região especialmente no século XV. "Numa população de 900 mil habitantes, a comunidade judaica chegou a representar 1/3 desse número", afirma António Bento. Com um crescimento populacional cada vez mais acentuado, esta comunidade começou a destacar-se em várias áreas e muitos deles a instalarem-se definitivamente em Portugal. "O problema judaico começou com o casamento de D. Manuel ll. Mas a primeira vaga de ‘invasões judaicas’, por assim dizer, deu-se uns anos mais tarde, quando grande parte deles foram expulsos de Castela e tiveram de atravessar a fronteira, quer na zona litoral quer no Interior", frisa o docente. É precisamente com a vinda desse grande número de judeus para a região da Beira Interior que Belmonte passa a adquirir em Portugal, o estatuto de "berço português para o Judaísmo". António Bento realçou ainda o facto de esta comunidade ter sido alvo de perseguições em vários países da Europa, incluindo Portugal, e de terem sido vítimas preferenciais da Inquisição. "Para justificar os actos que eram praticados contra a comunidade judaica, diziam que a Inquisição era feita para o próprio bem deles", concluiu o docente. Para além destes aspetos, Bento fez questão de destacar “a influência que ainda hoje em dia a comunidade judaica detém no nosso país, contrariamente ao que grande parte das pessoas pensa”. Foi com esta reflexão que se deu início a um espaço de debate que contou com a participação do público presente na sala.
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