Dois homens num cemitério, duas mulheres numa casa, um casal numa garagem, um casal numas escadas, um casal junto a um rio, outro casal numa garagem, dois homens num balneário, são algumas das cenas representadas no decorrer da peça.

Composta por um grupo de teatro de apenas dez elementos, estes jovens alunos, essencialmente da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, construíram um espetáculo intimista que tinha como objetivo, segundo A. Branco, encenador da peça, “aproximar o público dos atores através de cenas que se fossem interligando e que no seu todo pudessem formar uma história, ou então não”.

Para um dos atores, Jorge Diniz, aluno de química, conciliar o tempo entre a universidade e o teatro não é difícil: “Com prazer e por prazer arranja-se sempre umas horinhas e com o A. Branco (encenador) trabalha-se bem e quando se quer consegue-se conciliar tudo”.

O grupo de teatro da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa já participa no Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior há 7 anos e apresenta estreias a cada ano que passa.

O espetáculo, “Histórias a Preto e Cores” conta com texto e encenação de A. Branco e assistência de Susana Reis Silva. A interpretação ficou a cargo de Ana Catarina Narciso, André Graça, Cristina Torcato, Diana Manuel, Jorge Diniz, Mónica Lopes, Nuno Vieira, Rita Carvalho da Silva, Sofia Oliveira, e Susana Reis Silva.